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sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Claudiane Lopes é pré-candidata a vereadora pela UP em Fortaleza

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REDAÇÃO DO CEARÁ – Como proposta ao Diretório Municipal, os militantes da Unidade Popular de Fortaleza decidiram indicar o nome da companheira Claudiane Lopes como pré-candidata à vereadora na capital cearense. Claudiane é cearense de Fortaleza, tem 38 anos, mora no Bairro José Bonifácio e vem de uma família de professores – filha da classe trabalhadora.
Sua vida profissional é uma extensão da militância social. Atua como jornalista no Jornal A Verdade e integra o Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas – MLB, além de compor a atual diretoria do Sindicato dos Jornalistas do Ceará – Sindjorce. No momento está licenciada do MLB e do sindicato para concorrer ao pleito eletivo.
Ato pelo direito ao Passe livre para os estudantes de Fortaleza. Foto: Arquivo da UJR – CE.
Começou a sua militância desde muito jovem. Aos 17 anos iniciou na vida política em 1999, quando conheceu a União da Juventude Rebelião (UJR), e logo depois participou do movimento estudantil secundaristas, no grêmio da Escola Estadual Governador Adauto Bezerra, onde se formou no ensino técnico em administração. À época fez parte do universo dos poucos estudantes de escolas públicas que ingressavam numa universidade pública. Passou no vestibular para a Universidade Federal do Ceará (UFC), onde continuou integrando o movimento estudantil, e foi eleita para duas gestões do Diretório Central do Estudantes da UFC.                                       
A luta em defesa da universidade pública, por mais assistência estudantil, por eleições paritárias, em defesa da meia estudantil, contra os aumentos de passagens, por mais verbas, por creche para as estudantes, por mais residências universitárias e por uma universidade popular, democrática e a serviço da sociedade foram as bandeiras que defendeu quando atuou no DCE da UFC, e também, na União Nacional dos Estudantes – UNE, onde foi eleita em congressos que atuou em dois mandados.
52º Congresso Nacional da União Nacional dos Estudantes – UNE. Foto: Arquivos da UJR.
Foi diretora de Políticas Educacionais e Diretora de Mulheres em duas gestões. Quando foi diretora organizou várias ocupações estudantis em Reitorias pela defesa da universidade pública e gratuita e pelos direitos dos estudantes. Isso possibilitou conhecer a realidade dos estudantes universitários de norte a sul do Brasil, atuando politicamente em duas cidades em Salvador e Campina Grande.
Ao retornar a Fortaleza dedicou-se à militância ao movimento de mulheres Olga Benario, que luta pela emancipação e pelos direitos das mulheres, pelo fim da violência e do machismo. Atualmente atua no Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas – MLB, que ao lado de famílias pobres e sem teto de vários bairros da cidade lutam por moradia digna e por mais direitos para a população das periferias de Fortaleza.   
Assembleia com os moradores da Aerolândia em Fortaleza realizado pelo MLB – Ceará em 2019.
Atualmente, trabalha como jornalista do jornal A VERDADE, uma imprensa popular ligado aos movimentos sociais.  E tem atuado no movimento sindical como diretora do Sindicato dos Jornalistas do Ceará – Sindjorce. As lutas pelos direitos dos/as jornalistas, contra as Fake News, pela valorização da categoria e pela democratização da mídia estão nas bandeiras que carrega na sua militância política.
Mulher, trabalhadora e militante social sonha e luta diariamente em construir uma sociedade onde as pessoas não possam ser julgadas por serem negras, mulheres, lgbt’s e nem exploradas, por serem trabalhadoras.  Luta por uma sociedade onde as pessoas das favelas e das periferias possam viver com direitos sociais e de forma digna. Luta por uma cidade sustentável, solidária, diversa e inclusiva. 
A pré-candidata à vereadora, Claudiane Lopes, defende que é preciso pensar numa nova cidade. “Uma cidade que podemos transformar. Uma cidade que inclua as pessoas pobres, as mulheres, os/as trabalhadores/as, a população negra e a comunidade lgbtt. Uma cidade em que o povo pobre tenha voz e que não fique para atrás, sem ser ouvido. E é importante também que essa cidade seja um local seguro para as nós mulheres e jovens negros. Não se pode mais aceitar toda essa intolerância e esse discurso de ódio que cresce a cada dia na sociedade”, pontuou a pré-candidata.
A jornalista se coloca na disputa do pleito com o propósito de apresentar um programa político que expressa todas as lutas sociais e populares em que esteve nesses 22 anos de militância social, onde sempre esteve ao lado dos interesses do povo, das mulheres, dos estudantes e da classe trabalhadora. O desejo de lutar por cidade mais democrática e humana para todos, principalmente em tempos de pandemia de covid-19, a defesa pela vida, em especial, do povo pobre é o que deva define os rumos da nossa sociedade.
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