Diante da importância da educação e do ensino de qualidade para a classe trabalhadora, e do papel estratégico da categoria docente na luta pelo socialismo, o Movimento Luta de Classes (MLC) e a Unidade Popular (UP) iniciaram a formação de uma chapa para as eleições da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), que devem ocorrer após o período de isolamento social da pandemia.
A prioridade política deste novo coletivo de professores e professoras é a defesa da massacrada categoria “O” (contratados temporariamente e com direitos rebaixados), que soma mais de 30 mil educadores na rede estadual de ensino.
Vamos organizar a luta por um sindicato combativo e que lute até as últimas consequências em defesa da categoria, que possui um força gigantesca, com mais de 120 mil professores filiados à Apeoesp e grande disposição de luta, com inúmeras greves massivas em sua história. Retomar a organização das greves é o único caminho que pode derrotar a política do PSDB no Estado.
A política ultraliberal do governador João Doria é de terceirizações e privatizações em todos os serviços públicos, sobrecarga na pandemia com o teletrabalho, pressão pela volta às aulas presenciais sem prevenção assegurada e sem vacina. Somem-se a isso as péssimas condições de trabalho, o total sucateamento da educação, a flexibilidade contratual, os mais de sete anos sem concursos e o arrocho salarial.
Ricardo Senese, MLC-SP