Trabalhadores fazem abaixo assinado contra falta de ônibus em Call Center de Teresina

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Centenas de trabalhadores já assinaram abaixo-assinado por transporte público na empresa Vikstar, no polo industrial de Teresina. Foto: Jornal A Verdade
TERESINA – Os trabalhadores da empresa de Call Center Vikstar, em Teresina, estão realizando um abaixo assinado contra a falta de ônibus para o acesso ao local da empresa.
A empresa têm em seu quadro de funcionários  mais de 2 mil trabalhadores. Localiza-se no polo industrial, local deserto e onde cotidianamente ocorrem vários assaltos. Não tendo uma opção de ônibus público e com a empresa deixando de disponibilizar ônibus fretados, os trabalhadores tem sido obrigados a pagar motoristas de aplicativos, o que acarreta um gasto extra que chegam R$400,  tendo uma renda de R$1045,00. Cerca de quase metade do baixo salário gasto com transporte.
Contra está falta de sensibilidade da empresa e das autoridades públicas os trabalhadores por iniciativa própria se organizaram e realizaram abaixo assinado que tem contado com grande adesão da categoria. Em três dias mais de 400 trabalhadores participaram.
Este é um problema que se repete. Em 2019, uma hora após trabalhadores realizarem uma paralisação as linhs de ônibus foram retomadas. A lição é clara não dá para esperar dos patrões e governos burgueses atitudes para melhorar as condições dos funcionários, a luta é o único caminho para obter conquista.
“Estávamos cansados de esperar pelas falsas promessas da empresa e das autoridades públicas. Inúmeras vezes sofremos assaltos no percurso ao trabalho e metade do nosso salário é gasto com os motoristas de aplicativos. Não aguentando esta situação resolvemos  por iniciativa da própria realizar abaixo assinado. Tivemos como aprendizado que quando somos organizados podemos ser  forte para conquistar melhores condições de trabalho. A nossa emancipação e as futuras  vitórias é o fruto da própria classe trabalhadora”,  afirma Pablo Aguiar que trabalha a 7 anos na empresa VIkSTAR e membro do Movimento Luta de Classes.
Redação Piauí