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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Prefeito de São Caetano do Sul segue política bolsonarista de desmonte dos serviços públicos

Foto: São Caetano Digital

Hortencia Costa


SÃO CAETANO DO SUL – Seguindo a polílica bolsonarista de desmonte da educação pública, o prefeito Tite Campanella (CIDADANIA) de São Caetano do Sul, cidade do ABC paulista, pretende transferir a biblioteca municipal Paul Harris para uma pequena sala no prédio da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (SEEDUC)  onde os livros serão digitalizados. A secretaria de educação não informou o que será feito com o acervo que pertence ao prédio atual. 

Fundada em 1954 a biblioteca Paul Harris faz parte da preservação cultural do ABC, por lá passaram vários autores da região para lançar seus livros, além de auxílio no aprendizado, o espaço oferece contação de histórias para crianças, rodas de bate papo para jovens e pesquisas literárias. A biblioteca é um espaço cultural gratuito que conta com dois pavimentos, um auditório para 55 pessoas, mezanino, espaços com mesas de estudo e de leitura e cinco cabines com televisores e vídeos com uma coleção de 350 documentários que está sendo desmanchado por um governo que só busca lucrar com a educação e cultura.

São Caetano, assim como o governo federal, vem enfrentando um verdadeiro desmonte da Secretaria de Educação da cidade, com ausência de investimentos, cortes de orçamento, servidores públicos munícipais há oito meses com o abono trabalhista em atraso e sem qualquer resposta por parte da prefeitura. O desmonte da biblioteca Paul Harris é mais um episodio dessa política neoliberal que busca acabar com o serviço público, com a educação e com os espaços culturais, privatizando tudo o que é possível, deixando o nosso povo cada vez mais no obscurantismo sem acesso ao mínimo enquanto os grandes ricos lucram cada vez mais em cima dos trabalhadores.

A substituição de uma biblioteca inteira para uma mini sala sem o acesso direto ao livro físico vai contra o estímulo à leitura e desenvolvimento intelectual da sociedade, além de ser totalmente excludente a nível social. Por isso, os movimentos sociais da cidade estão se unindo para defender esse importante espaço de educação e cultura contra essa política de sucateamento e privatização dos serviços públicos.

 

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