Pedro Antonelli e Victoria Silva
É cada vez maior a participação dos estudantes nas manifestações contra o governo Bolsonaro. Os DCEs, Centro Acadêmicos e Grêmios da UFABC, UNIFESP e IF, além de secundaristas pela ARES-ABC e representação universitária pelo Movimento Correnteza que vem crescendo principalmente entre as universidades estaduais e federais. Todas essas entidades vêm organizando o Bloco das Federais, que inclusive tornou-se tão amplo que o nome já não cabe mais, também sendo conhecido hoje como Bloco dos Estudantes.
O Governo genocida, negacionista e anti-ciencia de Jair Bolsonaro, tem sido responsável por uma política de sucateamento da educação superior, e o governo do estado de São Paulo, há anos na mão do PSDB, não fica atrás e destrói a qualidade do ensino nas universidades estaduais e reduz o investimento na educação superior, tentando diminuir a atuação de órgãos como a FAPESP que é responsável por grande parte da pesquisa produzida no Estado de São Paulo. Esse mesmo governo tucano tenta acabar com os serviços públicos que garantem que estudantes secundaristas consigam acesso à escola, sendo a política do passe livre mais atacada atualmente. Esses governos de caráter neoliberal são a maior representação do capital, pois destrói tudo que é público, um governo de ricos e empresários que tenta pautar a educação e a ciência no campo da mercadoria, que dá lucro e rendimento, ao invés de direito público assegurado a todos.
Mas mesmo sabendo de todos esses problemas os estudantes não se calam e não se acomodam, na verdade ficam mais revoltados e estão indo as ruas junto a classe trabalhadora. Estão na luta pela destituição imediata do mandato e por sua prisão, para que pague pelo genocídio que ceifou 600 mil vidas. Lutam pela construção de um país que as mentes brasileiras sejam valorizadas, que a educação pública e de qualidade seja um pilar do desenvolvimento nacional.
Viva a luta dos Estudantes!