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sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Profissionais da enfermagem voltam as ruas

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Ato da Enfermagem em Petrolina, do litoral ao sertão. Foto: SEEPE

Redação-PE


No ultimo dia 14 de fevereiro, os profissionais da enfermagem voltam às ruas de Pernambuco para exigir a implementação do piso salarial nacional da categoria. A mobilização fez parte do calendário nacional, aprovado pelo Fórum Nacional das Entidades de Enfermagem para pressionar o governo federal a aprovar a Medida Provisória para regulamentar o repasse aos estados e municípios.

A lei do piso salarial da enfermagem foi aprovada no ano passado, mas suspensa em seguida pelo Supremo Tribunal Federal por não contemplar a fonte dos recursos para o custeio dos recursos. No final de dezembro, foi aprovada uma Emenda Constitucional que cria um fundo de financiamento para destinar os recursos para os estados e municípios. Porém, o ministro do STF, Luís Roberto Barroso exigiu que fosse aprovada uma lei que regulamente essa emenda constitucional para que a liminar que suspende os efeitos da Lei do piso seja derrubada.

Greve na categoria anunciada

Devido à falta de prazo para edição da Medida Provisória pelo governo federal,  que regulamente a emenda constitucional, que agilizaria o pagamento do piso salarial, as entidades da enfermagem aprovaram uma agenda de lutas, que se iniciou com uma mobilização nacional no dia 14 de fevereiro. Várias manifestações ocorreram nos estados e no Distrito Federal, com milhares de profissionais da enfermagem ocupando as ruas.

Ato na Cidade de Caruaru – Foto: SEEPE

Em Pernambuco, foram realizados atos do litoral ao sertão, com destaque para os atos em em Recife, Caruaru, Garanhuns, Arcoverde, Palmares, Serra Talhada, Brejo da Madre de Deus e Petrolina.  Os atos foram organizados pelo Sindicato dos Enfermeiros no Estado de Pernambuco (SEEPE) em parceira com o Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem (SATENPE), Sindicato dos Servidores da Universidade de Pernambuco (SINDUPE), Movimento Luta de Classes (MLC), além de outros sindicatos municipais.

Ao todo, mais de 5 mil profissionais foram às ruas em todo o estado, paralisando suas atividades durante o dia. Também foi realizada uma assembleia conjunta simultânea em todo o estado, onde foi aprovada uma greve por tempo indeterminado a partir do dia 10 de março, caso o piso da enfermagem não seja implementado.

 

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