Ao longo de dois anos e sete meses de trabalho, a Comissão também descobriu cerca de 30 tipos diferentes de práticas de torturas realizadas pelos agentes da ditadura em instalações oficiais do Estado ou em centros clandestinos, como a “Casa da Morte”, em Petrópolis, …
Iany Morais – UP Caruaru
No último dia 31 de março (quinta-feira), militantes da Unidade Popular (UP) organizaram em Caruaru uma assembleia popular e antifascista aberta do jornal A VERDADE na sede do sindicato da Construção Civil( SINTRACON), no Agreste de Pernambuco.
Reunindo diversos jovens e trabalhadores (as) da construção civil, do comércio, professores, entre outras categorias, o evento fez parte da série de mobilizações em repúdio à ditadura militar e pela punição de Bolsonaro e sua corja de golpistas, esta atividade está dentro de outras ações que aconteceram nos últimos dias pelo país.
Além da leitura do editorial da última edição do JAV: “Recomendações da Comissão Nacional da Verdade precisam sair do papel para que torturadores paguem por seus crimes”, onde cita que: Ao longo de dois anos e sete meses de trabalho, a Comissão também descobriu cerca de 30 tipos diferentes de práticas de torturas realizadas pelos agentes da ditadura em instalações oficiais do Estado ou em centros clandestinos, como a “Casa da Morte”, em Petrópolis, e comprovou a participação direta dos cinco generais ditadores (Humberto Castello Branco, Arthur da Costa e Silva, Emílio Garrastazu Médici, Ernesto Geisel e João Figueiredo) na cadeia de comando da repressão.
Na programação teve ainda declamações de poesias e exposição sobre o livro “A Unidade Operária Contra o Fascismo” de George Dimitrov. O debate girou em torno do que é o fascismo, como a Ditadura Militar e o Governo Bolsonaro se assemelham no seu caráter fascista e o papel da classe trabalhadora para derrotar esse sistema criminoso e lutar pela construção de uma nova sociedade.
Além disso a Assembleia Popular e Antifascista, serviu como abre alas para as mobilizações que acontecerão em Caruaru durante o mês de abril, uma agenda de debates, colagens, assembleias e agitações, de modo a manter o debate antifascista em pauta no município que servirá de combustível para fortalecer a luta popular em Pernambuco. A luta contra o fascismo, é a luta pelo poder popular e pelo socialismo!