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terça-feira, 3 de dezembro de 2024

População de Petrolina (PE) luta por transporte público

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Movimentos sociais e entidades estudantis continuar a luta por um transporte público e de qualidade para toda a população

Alysson Monteiro | Petrolina-PE


No último dia 29 de março, os estudantes e a população de Petrolina, no sertão de Pernambuco, estiveram presentes na Câmara dos Vereadores para uma audiência pública sobre o transporte. Essa audiência pública foi conquistada após muita luta e pressão dos movimentos sociais e entidades estudantis como a União dos estudantes secundaristas de Petrolina (UESP), a União dos Estudantes de Pernambuco (UEP) e o DCE Voz Ativa da Univasf (Universidade Federal do Vale do São Francisco).

Os militantes da União da Juventude Rebelião (UJR) também estiveram presentes na mesa de convidados da audiência, onde puderam expor a opinião dos estudantes da capital do sertão pernambucano sobre o aumento abusivo nos preços do transporte coletivo. Segundo pesquisa do portal G1, a passagem de ônibus em Petrolina é mais cara que a de 19 capitais do país. A passagem, que antes custava R$ 4,10, passou recentemente para R$ 5,00, um aumento de 90 centavos, isso tudo sem uma consulta à população e, além disso, na nossa cidade, que tem mais de 50 mil alunos matriculados só na rede de ensino municipal, não existe passe livre estudantil. Assim, os alunos têm que desembolsar R$ 5,00 todos os dias para ir e voltar das aulas.

Na cidade de Petrolina existe a meia passagem estudantil, mas é imposta uma burocracia enorme aos estudantes, além de que a empresa responsável pelos bilhetes eletrônicos não reconhece as carteiras de estudante mesmo com a existência de uma lei municipal obrigando as empresas de transporte a reconhecerem as carteiras estudantis. Tudo isso foi exposto pelos estudantes e pela população que está revoltada com esse aumento abusivo.

Nesse sentido, reivindicamos o passe livre estudantil na cidade, defendemos a meia intermunicipal em Pernambuco e exigimos que as carteiras de estudante sejam reconhecidas para que possamos exercer nosso direito de meia passagem. Portanto, cabe aos movimentos sociais e entidades estudantis continuar a luta por um transporte público e de qualidade para toda a população, e convidamos a todos para somarem nessa luta pois ela não acaba aqui.

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