Congresso Estadual do Movimento Luta de Classes (MLC) reuniu representantes de oito categorias profissionais, para debater a organização das lutas por um sindicalismo combativo e classista.
Redação AL
TRABALHADOR UNIDO — Neste sábado (1), ocorreu o Congresso Estadual do Movimento Luta de Classes (MLC), na sede do Sindicato dos Servidores Públicos Federais da Educação Básica e Profissional de Alagoas (Sintietfal).
A atividade sindical reuniu representantes de oito categorias profissionais, para debater a organização das lutas por direitos trabalhistas e a necessidade de fortalecer um sindicalismo combativo e classista.
No início, os participantes entoaram A Internacional, hino da classe trabalhadora. Em seguida, aconteceram as saudações dos representantes da UP, PCR, MLB, Movimento de Mulheres Olga Benário, SAE e Sintietfal.
A análise da conjuntura e desafios dos sindicalistas foi feita por Samuel Timóteo, dirigente nacional do MLC. Ele destacou a importância política da derrota de Bolsonaro nas urnas para a retomada da negociação sindical. “Bolsonaro é inimigo da classe trabalhadora e durante seu governo 70% das categorias de trabalhadores da iniciativa privada não tiveram reposição da inflação”, ressaltou o sindicalista.
Já os servidores públicos ficaram sete anos sem nenhum aumento. “Todo o nosso esforço e mobilização para derrotar Bolsonaro é motivado pelo desejo de mudança. Por isso não podemos continuar na mesma situação, com a mesma legislação feita para retirar direitos”, destaca Samuel.
O Congresso foi encerrado com a eleição dos delegados e delegadas de Alagoas para o 2° Congresso Nacional do MLC, que será realizado de 18 a 20 de agosto deste ano, em São Paulo. Também foi eleita a nova coordenação estadual do MLC.