Redação
BRASIL – Nos dias 14, 15 e 16 de julho, foi realizado, na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), o 66° Conad do Andes-SN (sindicato nacional dos docentes em ensino superior). A diretoria recém-eleita, tomou posse durante a mesa de abertura, que contou com a presença de representantes da diretoria anterior e da atual, da ADUFCG, da Fenet e do DCE-UFCG.
O evento contou com mais de 300 professoras e professores, com o tema “Na reorganização da classe com inspiração nas lutas e culturas populares”. O principal objetivo do evento foi atualizar o plano de lutas aprovado no 41º Congresso, realizado em fevereiro, no Acre, e apreciar a prestação de contas das despesas do último período. Na plenária de instalação, cantou-se A Internacional, hino mundial da classe trabalhadora.
“No debate da conjuntura, os principais pontos abordados foram a necessidade de o sindicato continuar no combate ao fascismo, os ataques feitos pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro a toda a categoria docente, a luta contra o Arcabouço Fiscal, pela revogação do Novo Ensino Médio, intensificar as lutas pela recomposição do orçamento das instituições e da Campanha Salarial 2024, reforçar a luta pela diversidade, a luta antimachista, antirracista, antiLGBTQIA+fóbica, antixenofóbica, antietarista, anticapacitista”, relata Aroldo Félix, professor da UFRB, militante do Movimento Luta de Classes (MLC) e empossado como vice-presidente do Andes na Regional Nordeste III.
Após a plenária de conjuntura, ocorreram os grupos mistos para debater a atualização dos planos de lutas dos setores e plano geral, além das questões organizativas e financeiras.
Matéria publicada na edição nº 274 do Jornal A Verdade.