Professor fascista tenta esfaquear estudante do Movimento Correnteza na Unicamp

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Diretor do DCE da Unicamp é agredido por professor em dia de paralisação contra a precarização da universidade e dos serviços públicos no estado de São Paulo.

Redação


BRASIL – Na manhã desta terça feira, dia 03 de outubro, um professor agrediu fisicamente dois estudantes na Unicamp. Esse professor, que portava uma faca e um spray de pimenta, foi contido pelos estudantes e pela segurança interna da faculdade, mas foi escoltado para fora por agentes sem identificação da Polícia Militar.

O estudante agredido Gustavo Bispo, tesoureiro-geral do DCE da UNICAMP e militante do Movimento Correnteza e da Unidade Popular, relata que tentou diálogo com o professor ao explicar a paralisação da faculdade. Nesse momento, o professor o agarra pelo braço, o joga no chão e puxa uma faca. Ao ser contido e cercado para que não fugisse, ele agrediu outro estudante com spray de pimenta.

Paralisação Unificada contra a Precarização

Essa paralisação na universidade se soma à greve da CPTM, do metrô e da SABESP no estado contra o projeto privatista do governador Tarcísio. Na Unicamp, a privatização foi aprovada por mais de 20 institutos de forma democrática.

Assim como a USP, que entrou em greve nas últimas semanas, a Unicamp também sofre com problemas que são fruto da política de desmonte praticada contra a educação, como a falta de professores, uma assistência estudantil precária e insuficiente e diversos Campi com estrutura precária.

É essencial que os estudantes tenham o direito de paralisação e de defender a universidade pública e de qualidade para todos. A luta dos estudantes no estado tem sido atacada constantemente, por exemplo pelas declarações do governador Tarcísio e do diretor da FFLCH-USP Paulo Martins. Porém, o ataque fascista e racista contra Gustavo Bispo é um ataque direto que busca impedir o direito de mobilização dos estudantes na luta pelos seus direitos.