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quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Brigadas nas ruas aumentam vendas de A Verdade em Sergipe

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Camila Félix e Luiz Gustavo | Aracaju (SE)


A militância sergipana começou o ano com ainda mais energia revolucionária e disposição para a luta, o que resultou na maior venda em brigadas do jornal A Verdade registrada no Estado, totalizando 365 jornais em duas semanas de atividades.

A agenda de brigadas foi iniciada no dia 08 de janeiro, no ato público em defesa da democracia e pela prisão de Bolsonaro e seus generais fascistas, no Centro de Aracaju. Seguiu a semana em diferentes dias e turnos, com militantes presentes no calçadão da João Pessoa, no Mercado Tales Ferraz, nas Feiras do Batistão e do Sol Nascente, além das Feiras do Eduardo Gomes e do Rosa Elze, e na Universidade Federal de Sergipe.

A primeira Brigada Nacional do ano, no dia 20 de janeiro, foi organizada pelos companheiros do MLC. Os brigadistas receberam os trabalhadores na porta da garagem da Torre, empresa de limpeza urbana localizada na cidade de Nossa Senhora do Socorro. Além da apresentação do Jornal, também foram coletadas assinaturas para o abaixo-assinado pela Revogação das Contrarreformas Trabalhista e Previdenciária e pelo aumento de 100% do salário-mínimo. Vários trabalhadores da empresa apoiaram e se colocaram à disposição para a luta!

A cada conversa, novas denúncias eram apontadas, como a falta de uma universidade estadual em Sergipe, como sinalizado por Carla, Feirante do Eduardo Gomes. A ausência de médicos na Unidade Básica de Saúde, como criticou Fabiane, no Centro de Aracaju, além do desemprego, apontado por Seu José, vendedor de aparelhos eletrônicos no Calçadão da João Pessoa.

Iniciamos 2024 com um planejamento ousado, que exige trabalho contínuo e sistemático, mas acreditando e mostrando na prática que, com dedicação e disciplina, é possível avançar e mudar essa sociedade!

Organizador coletivo

No contexto da divulgação e da organização da luta de classes, é importante contextualizar que Lênin afirmou em Por Onde Começar? (1901) e Que Fazer? (1902) que o jornal de uma organização revolucionária deve ser um organizador coletivo: “O jornal não é apenas um propagandista coletivo e um agitador coletivo. Ele é, também, um organizador coletivo”.

Para Lênin, o jornal do partido tornava-se parte do próprio movimento de massas, exercendo sua dupla função educativa. De forma interna, educava os militantes nas tarefas de agitação, propaganda e organização. E, externamente, apresentava-se como elemento constitutivo de uma nova concepção de mundo, que tomava como ponto de partida a particularidade da vida operária para generalizá-la sob a forma de luta de classes.

Nesse sentido, com o trabalho do Jornal é possível formar brigadistas, grandes agitadores e propagandistas e, ao mesmo tempo, debater com a população sobre a luta cotidiana para a conquista de direitos e pelo socialismo.

Matéria publicada na edição nº 286 do Jornal A Verdade

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