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domingo, 24 de novembro de 2024

Ditador Netanyahu já assassinou mais de 30 mil palestinos

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Quatro meses após o início da agressão sionista contra a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, o povo palestino continua sendo massacrado diante da política genocida de Israel. No total, o ditador Benjamin Netanyahu já assassinou mais de 30 mil palestinos em sua sanha para tomar o território da Palestina. 

Redação


Quatro meses após o início da agressão sionista contra a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, o povo palestino continua sendo massacrado diante da política genocida de Israel. O Estado sionista intensificou os ataques às cidades do Sul da Faixa de Gaza, especialmente Rafah, que hoje abriga mais de um milhão de refugiados, vítimas novamente das bombas do Exército terrorista israelense.

Logo após os primeiros ataques aéreos na cidade, as mesmas cenas de corpos dilacerados foram vistas pelo mundo inteiro, tal qual ocorreram em Gaza. No total, o ditador Benjamin Netanyahu já assassinou mais de 30 mil palestinos em sua sanha para tomar o território da Palestina. 

A cada semana, Israel vem aumentando seus criminosos ataques no sul do Líbano, entrando em vários combates com soldados do Hezbollah, partido político religioso libanês que apoia os palestinos. No Iêmen, país do sul da Península Arábica, EUA e Reino Unido têm intensificado sua campanha de bombardeios contra os Houthis, grupo político armado que também apoia os palestinos e vem bloqueando as rotas comerciais de Israel no Mar Vermelho, que banha parte da costa do país. 

Há cada vez mais relatos de operações militares em países como Síria, Iraque e Jordânia, onde as forças imperialistas atacam milícias armadas ligadas politicamente ao Irã, potência regional que vem ganhando cada vez mais protagonismo. 

Apesar de todos estes fatos, o outro bloco imperialista de China e Rússia continua sem intervir diretamente na situação. A Rússia (que tem bases militares na Síria) e a China (que é o maior exportador de produtos para Israel) se limitam a fazer declarações oficiais defendendo como “solução” a existência de dois Estados no território, um palestino e um israelense.

 

Resistência popular no mundo

Na frente da resistência popular, a luta pela libertação da Palestina continua a mobilizar milhões de pessoas pelo mundo. Na Europa, cidades como Londres, Paris e Berlim contam com manifestações semanais. 

Nos EUA, manifestantes judeus, árabes e estadunidenses realizaram dezenas de atos nas principais cidades e pontos turísticos. Em Washington, manifestantes passaram a ocupar as audiências das comissões parlamentares no Congresso para exigir cessar-fogo já. Na Carolina do Sul, manifestantes exigindo o fim da guerra interromperam um discurso de campanha do presidente Joe Biden em uma igreja, no dia 08 de janeiro.

Por sua vez, a resposta da Corte Internacional de Justiça à ação judicial que a África do Sul moveu contra Israel com a acusação de genocídio também foi outro golpe na propaganda sionista. O tribunal internacional não só mandou Israel parar os ataques contra civis, como também ordenou a entrada de ajuda humanitária imediata ao povo palestino. Mais de um milhão de pessoas hoje dependem exclusivamente de ajuda externa para se alimentar e sobreviver. A fome mora ao lado da morte em toda a Palestina e afeta de forma brutal principalmente as crianças.

Mesmo sendo uma instituição da burguesia imperialista, o Tribunal de Haia, ao admitir a possibilidade de genocídio, escancarou a covarde opressão à qual os palestinos são submetidos. É a primeira vez em 76 anos que o regime sionista terá que responder pelos seus crimes.

Apesar de tudo isso, em Gaza a situação apenas piora. Já são mais de 100 jornalistas assassinados, sem falar nas quase duas centenas de funcionários da ONU mortos. Israel realiza ataques direcionados a caminhões de ajuda humanitária e hospitais. 

Em Jenin, na Cisjordânia, um grupo de homens armados ligados ao serviço secreto de Israel entrou disfarçado num hospital palestino e executou a sangue frio três pacientes, descumprindo todos os acordos internacionais e as leis da guerra.

Mobilizar contra o regime sionista

Toda essa realidade mostra que apenas a mobilização permanente dos povos do mundo para boicotar e isolar Israel poderá garantir uma mudança significativa nessa realidade. Apesar de todos os crimes cometidos, a maioria dos países do mundo continua a fazer comércio normalmente com os sionistas.

A luta que os povos na Europa, nos EUA e em várias outras partes do mundo travam é um exemplo para o povo brasileiro. É Israel quem submete os palestinos à tortura, miséria e colonização, ao mesmo tempo que financia e apoia governos reacionários pelo mundo, como foi o caso do fascista Bolsonaro aqui no Brasil. Por isso, a derrota do regime colonial e terrorista de Israel é uma vitória de todos os povos explorados do mundo.

Matéria publicada na edição nº 286 do Jornal A Verdade

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