Welfesom Alves | Belém
JORNAL – Com o crescimento do trabalho do jornal A Verdade e o avanço da consciência sobre a importância dessa atividade para o Partido, o próximo passo é debatermos sobre como atuar com o jornal. As brigadas têm cumprido um papel central na conjuntura, pois formam os tribunos populares e apresentam ao conjunto da classe trabalhadora nossa linha política.
No final de 2023, a militância do Rio de Janeiro ultrapassou a marca de 3 mil exemplares a partir de uma análise: “Não sobravam jornais para os militantes venderem individualmente nos seus locais de trabalho e estudo ou mesmo para si próprios”. Também constatou o fato de que “com a cota é possível apresentarmos com mais tempo e qualidade nossas propostas àquelas pessoas que estão com a gente todos os dias” (matéria publicada na edição nº 284 de A Verdade).
Trabalhando as cotas individuais, alcançamos pessoas que estão no nosso dia a dia, como amigos, vizinhos, professores, sindicalistas, bem como aliados e aliadas da luta, que veem em nossa organização uma perspectiva de futuro.
Essa relação única, gerada a partir da politização do contato, permite rapidamente o surgimento de um tipo muito específico de apoiador, capaz de entender nossa linha política e para que aquele recurso é investido, qual a importância da sua contribuição ao jornal. E isso não tem preço. A disputa ideológica na sociedade capitalista é profundamente desigual. Sem dúvida, se não lemos o jornal, vamos olhar uma nova mensagem que chegou no WhatsApp, uma reportagem na TV local, um lançamento no cinema e, em quase 100% das ocasiões, o conteúdo dessa comunicação não contribui para a libertação da classe trabalhadora.
Se queremos vencer, temos que lutar, com tudo que pudermos, com todas as energias e recursos, arregaçar as mangas e provar que a classe trabalhadora, munida da sua teoria revolucionária, é capaz construir outro tipo de poder e de sociedade.
Matéria publicada na edição nº 290 do Jornal A Verdade.