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terça-feira, 16 de julho de 2024

Mobilização conquista religamento da água da Casa de Referência Almerinda Gama, no RJ

Após 6 meses sem água na ocupação de mulheres Casa Almerinda Gama, no centro do Rio de Janeiro, a concessionária Águas do Rio forneceu um caminhão pipa para abastecer a Casa e se comprometeu a restabelecer o fornecimento de água na ocupação. A mobilização foi organizada pelo Movimento de Mulheres Olga Benario e diversos movimentos sociais.

Gabrielle Batista e Monique Zuma | Rio de Janeiro


MULHERES – Em ato organizado pelo Movimento de Mulheres Olga Benario, pelo Movimento Unido dos Camelôs (MUCA) e pelo Movimento de Luta nos Bairros Vilas e Favelas (MLB), com apoio da UJR e da UP, as mulheres da Casa de Referência Almerinda Gama conquistaram o religamento da água no prédio ocupado no Centro do Rio.

A vitória foi conquistada com luta, através de um ato realizado na manhã da última quarta-feira, 15 de maio. A ação ocorreu dentro da sede da Águas do Rio, que se localiza no bairro da Cidade Nova, região central da capital fluminense.  

A Casa Almerinda Gama existe há mais de 2 anos graças a muito trabalho e esforço coletivo, dando função social a um imóvel que estava abandonado há mais de 8 anos antes de ser ocupado pelo Movimento de Mulheres Olga Benario. Essa ocupação realiza um importante trabalho de enfrentamento à violência de gênero conta com núcleos profissionais de psicólogas e advogadas voluntárias para atender as mulheres acolhidas na Casa. 

Nesse sentido, durante os 6 meses sem água, nós do Movimento de Mulheres Olga Benario nos mantivemos firmes, com o pé no caminho da luta, fazendo muitas atividades de mobilização e de arrecadação financeira para manter a Casa funcionando e, principalmente, para conseguir a compra de caminhões-pipa no valor de R$500 reais por semana. 

Não podemos esquecer que a falta de água representa não só um ataque direto à vida das mulheres e de seus filhos que moram na Ocupação, mas também escancara a precarização dos serviços públicos quando passam a ser privatizados! 

O ato garantiu a água, mas continuaremos em luta pela garantia da segurança e da vida das mulheres. 

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