Todas as mortes que o estado sionista e fascista de Israel promove, seja na Palestina, no Egito ou no Líbano expressa a política imperialista, que se sustentam como “potências” a partir da exploração e a morte de milhões de pessoas em todo o mundo.
Wildally Souza | São Paulo – SP
INTERNACIONAL – Segundo o Ministério da Saúde do Líbano, o número de mortos nos ataques promovidos por Israel no país, nesta segunda-feira (23), já conta com 550 mortos e 1.835 feridos. Conforme os dados divulgados, 24 crianças e 42 mulheres foram mortas durante o ataque.
De acordo com a agência de notícias oficial do Líbano – NNA, aviões de guerra israelenses realizaram mais de 80 ataques aéreos em 30 minutos de duração nas regiões e vales entre as cidades de Al-Zarrariyah e Ansar e na cidade de An-Nabatiyah, no sul do país. Ao mesmo tempo, Israel realizou ataques aéreos em muitas regiões do leste do país, como Bekaa, Shamstar, Budayi, An-Nabi Sheit e Bealbek. Aviões de guerra israelenses também bombardearam intensamente o leito do rio Litani, nos arredores de Ed-Dalafe, no sul do Líbano, e nas áreas a leste do Sur.
Na quarta-feira (18), o povo do Líbano foi abalado por uma série de explosões de pagers, resultando em dezenas de mortes e centenas de feridos. Esses dispositivos foram detonados em várias localidades, incluindo a capital, Beirute. Desde esse dia, Israel intensifica ataques contra o povo do Líbano e assassina milhares de pessoas, em sua maioria mulheres e crianças.
Os ataques terroristas de Israel foram possibilitados pela infiltração da agência de espionagem sionista Mossad se infiltrar dentro das fábricas que produziam esses meios de comunicação, muito utilizados em hospitais libaneses. As explosões deixaram muitas pessoas com membros amputados ou com perda de visão, o que levou a uma superlotação e paralisação do sistema de saúde libanês.
No último domingo (22), o exército israelense fez mais de 60 ataques aéreos durante a madrugada, enquanto diversas famílias estavam dormindo e outras tentando tirar seus familiares e amigos de escombros de ataques anteriores.
Israel continua seu genocídio em todo o território do Oriente Médio em busca de dominação territorial e econômica. Todas as mortes que o estado sionista e fascista de Israel promove, seja na Palestina, no Egito ou no Líbano, expressa a política imperialista, que se sustentam como “potências” a partir da exploração e a morte de milhões de pessoas em todo o mundo.
É preciso cobrar o Governo Federal e as instituições nacionais pela ruptura total das relações diplomáticas, militares e de inteligência do Brasil com o estado sionista de Israel. Unir os trabalhadores e operários desse país para caminharmos juntos rumo à construção de uma sociedade livre do imperialismo, da fome, das guerras e dos massacres fascistas, a sociedade socialista.
Intensificar a solidariedade internacional que move as lutas no mundo, a fim de lutar pela soberania dos países explorados pelo imperialismo e pelo fim do genocídio promovido por Israel contra o povo palestino.