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quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

Fascista Trump monta governo antipovo nos EUA

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Donald Trump, que governou de 2017 a 2021, promete aprofundar políticas autoritárias e nomeia uma equipe composta por bilionários e negacionistas.

Redação


INTERNACIONAL – Cerca de um mês após a realização das eleições gerais dos EUA, fica mais evidente a falta de democracia na principal potência imperialista do mundo. O candidato que ganhou, o fascista Donald Trump, se esforça agora em montar um governo com pessoas comprometidas com as guerras e a burguesia imperialista bilionária.

Eleito numa eleição em que os partidos de esquerda são perseguidos e proibidos de concorrer em vários estados e sem qualquer fiscalização oficial, com várias fraudes legalizadas, Trump promete agora aprofundar a política fascista que aplicou em seu primeiro mandato (2017-2021).

Nos EUA, é permitida a compra de votos ou a alteração arbitrária na lista de eleitores. O caso mais escandaloso foi a compra de votos de eleitores da Pensilvânia, Michigan e Minnesota, realizada pelo bilionário Elon Musk. Trump venceu em todos esses estados, combinação que fez com que tivesse mais delegados que a candidata democrata, a direitista Kamala Harris.

Os Democratas e as guerras

A vitória de Trump é resultado da política neoliberal e imperialista do partido Democrata, da candidata Kamala Harris. Ela, que é a atual vice-presidente dos EUA, é uma das responsáveis pela política de guerra estadunidense na Ucrânia e de apoio ao genocídio palestino cometido por Israel.

No Governo Biden, a indústria de armas lucrou como nunca, enquanto a população dos EUA continua a sofrer com a falta de moradia e os baixos salários, com milhões de pessoas na miséria. A derrota de Trump nas eleições de 2020 foi por conta da luta antirracista e contra o negocionismo na pandemia.

Gangue de bilionários

Trump está aproveitando o período de transição para nomear um corpo de secretários (equivalente a ministros) composto por bilionários e pessoas acusadas de vários crimes. É o caso do próprio bilionário Elon Musk, que, depois de comprar milhares de votos, garantiu uma posição como secretário de Eficiência Governamental, cargo de onde poderá garantir mais contratos entre o governo e suas empresas.

Na pasta da saúde, Trump nomeou Robert F. Kennedy Jr., um reconhecido negacionista de vacinas e de qualquer método de saúde cientificamente comprovado. Na educação, Trump nomeou Linda McMahon, bilionária dona de uma empresa de entretenimento que defende entrega de vales para as pessoas estudarem em escolas particulares e o fim das escolas públicas.

Outro criminoso nomeado é Thomas Homan, que será responsável pela política de deportação em massa de imigrantes. Homan foi o responsável pela política de separação de famílias imigrantes e de colocar crianças imigrantes em jaulas no primeiro mandato de Trump.

Com essa equipe de negacionistas e bilionários antipovo, Trump promete colocar em prática seu programa fascista. O primeiro ponto é a efetiva deportação em massa dos imigrantes sem documentos. O objetivo do fascista é expulsar 11 milhões de pessoas do seu país, mesmo aquelas que já têm família nos Estados Unidos.

América Latina e mundo

Outro secretário já nomeado é Marco Rubio, filho de cubanos ligados a organizações terroristas de extrema-direita. O atual senador pelo Texas deve ocupar a Secretaria de Estado, equivalente ao Ministério de Relações Exteriores.

Essa indicação representa um ataque aos países latino-americanos, em especial à Venezuela, a Cuba e ao Brasil, dado às relações de Rubio com a extrema-direita golpista nesses países.

Além disso, Rubio é forte defensor do criminoso de guerra Netanyahu e do regime sionista de Israel. Essa posição deve levar a uma ampliação da política de envio de armas e recursos para o exército sionista continuar a cometer o genocídio contra os palestinos.

Essa situação impõe a necessidade de se ampliar a denúncia e a mobilização contra o imperialismo norte-americano. A chegada de Trump amplia as contradições do imperialismo mundial, por isso, nossa mobilização contra as guerras e a interferência dos EUA na vida dos povos do mundo é cada vez mais importante.

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