Na última quinta-feira, 22 de maio, com auditório lotado em um dos maiores centros de referência da área jurídica no país — a Faculdade de Direito da UFRJ — o caso da morte de Santiago Andrade foi rediscutido em um júri simulado com personalidades do direito penal e da sociedade carioca Fábio Raposo e Caio Souza ambos com 22 anos, um residente do Méier, outro de Nilópolis, foram denunciados por crimes de explosão e homicídio doloso triplamente qualificado com impossibilidade de defesa da vítima e com emprego de explosivo.
Após um julgamento midiático ferrenho, linchamento público e a criminalização direta das manifestações, a situação amplamente divulgada pela mídia levou o Senado a acelerar a votação da Lei Antiterrorismo, que poderia dar pena de até 40 anos a manifestantes violentos.