Ernesto Che Guevara (14/06/1928 – 8/10/1967)

566

“O Che era uma pessoa de infinita confiança e fé na humanidade. Era um exemplo vivo. Era seu estilo ser um exemplo, estabelecer um exemplo. Era uma pessoa com grande espírito de sacrifício, com uma natureza verdadeiramente espartana, capaz de qualquer tipo de abnegação.

Era um revolucionário completo que olhava para a humanidade do futuro e que, antes de mais nada, enfatizava os valores humanos, os valores morais da humanidade. E, acima de tudo, praticava a abnegação, a renuncia, o altruísmo.

Como todo revolucionário em tempo integral, ele sabia o que Jose Marti, esse grande patriota, queria dizer com essas palavras: “Toda a glória do mundo cabe num grão de milho”.

Os revolucionários não lutam por glória, nem para ocupar um lugar na História. O Che ocupou um grande lugar na história porque isso não era importante para ele, porque estava pronto para morrer desde a primeira batalha, porque sempre foi absolutamente abnegado.

As futuras sociedades serão feitas de gerações de pessoas como o Che! Uma sociedade melhor irá surgir com o comunismo.

Eis porque a juventude do mundo vê Che como um símbolo. O nome e a figura de Che são vistos com respeito, admiração e afeição em todos os continentes. Os que lutam pelos direitos civis, os que lutam contra a guerra da agressão, pela paz, assumem o nome e a bandeira de Che.

Graças a sua vida, sua abnegação, sua nobreza, seu altruísmo, seu heroísmo, ele se tornou o que é hoje. Ele nos legou seu exemplo. Ele se tornou uma bandeira, um modelo, um guerreiro. O Che é, em resumo, um modelo de revolucionário, como guerreiro e como comunista para todos os povos do mundo.”

Leia também: Lições de Che Guevara
Leia também: Che e o homem novo

Fidel Castro Ruz