Os prisioneiros políticos da Frente Popular de Libertação da Palestina (FPLP) anunciaram seu plano de iniciar uma greve de fome a partir do dia 11 de agosto, terça-feira, em resposta ao cerco e aos ataques sionistas contra os presos políticos. O chamado à greve é liderado pelo secretário ge ral da FPLP, Ahmad Sa’adat, que está impedindo de receber inclusive visitas familiares.
Prisioneiros da FPLP de todas as prisões sionistas lançarão sua greve na terça-feira pela manhã, frente a uma atmosfera de confrontação e luta nas prisões, onde prisioneiros de vários grupos e forças políticas palestinas também estão realizando greves para resistir aos ataques sionistas que objetivam retirar direitos dos presos que foram conquistados através de décadas de luta.
Abaixo, reproduzimos parte da declaração do grupo de prisioneiros da FPLP:
O grupo de prisioneiros políticos da Frente Popular de Libertação da Palestina (FPLP), liderado pelo líder nacional Ahmad Sa’adat, lançará uma greve de fome aberta na terça-feira [11 de agosto]. A greve é resultado do travamento das negociações com a administração da prisão causada pela intransigência do Serviço Prisional em responder às justas demandas dos prisioneiros. Além disso, há uma ordem militar que estende as medidas de segurança contra Sa’adat, negando a sua família o direito de visitas por três meses mais.
O grupo de prisioneiros confirmou sua decisão de lutar uma longa e difícil batalha contra os invasores sionistas após exaurir todas as alternativas de impelir os invasores a responder às demandas dos prisioneiros.
Os prisioneiros políticos da FPLP convocam as massas do nosso povo, as comunidades árabes e mulçumanas, e as forças que lutam por justiça e liberdade no mundo para prover o mais amplo apoio e solidariedade para a luta dos prisioneiros do movimento nacional nas batalhas de confrontação contra a prisão e os oficiais de inteligência da invasão. A amplitude e a profundidade da solidariedade dá aos prisioneiros inspiração para continuar a luta até que seus direitos sejam atingidos na totalidade.
Os camaradas presos estarão em greve para demandar o fim das proibições nas visitas familiares para os prisioneiros palestinos; para exigir tratamento médico aos prisioneiros doentes; o fim da política de detenção administrativa; melhores condições dentro das prisões; e a proibição das violações das unidades especiais sionistas contra os prisioneiros.
Traduzido do site da FPLP (http://pflp.ps/english/)