Mulheres e LGBTs se unem contra o machismo e a homofobia

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Em Maceió, o ato político-cultural contará com a participação de artistas e de várias organizações sociais

No próximo sábado, dia 29, a partir de 15h, com concentração no antigo clube Alagoinhas, na Ponta Verde, em Maceió, acontecerá um ato político e cultural organizado por várias entidades dos movimentos de mulheres e LGBTQIAP+, com a participação de entidades sindicais e organizações da sociedade civil. Várias entidades da capital e do interior já confirmaram a participação de seus membros. Alguns artistas alagoanos e grupos culturais também querem participar.

O ato #EleNão acompanha a mobilização nacional contra o conservadorismo político, contra a incitação ao ódio e à homofobia, contra a apologia à tortura, e todas as posturas antidemocráticas, representadas nesse momento político pela candidatura de Jair Bolsonaro. “Não é um manifesto apenas contra ele, mas contra tudo o que ele representa”, manifestaram as pessoas presentes à reunião de organização do ato, realizada nesta segunda-feira (24), no Sindicato dos Trabalhadores da Ufal (Sintufal).

A coordenação do ato já tomou todas as medidas administrativas necessárias para garantir um manifestação organizada e com segurança. “Não vamos aceitar as provocações de grupos, que sabemos serem agressivos e rudes. Basta ver as músicas que eles cantaram em Recife, chamando as feministas de cadelas. Repudiamos atitudes como essa, que só reforçam a necessidade de ir às ruas demarcar a nossa defesa das liberdades individuais e coletivas”, destacaram participantes da reunião.

Após a concentração no Alagoinhas, a manifestação deve seguir pela orla até o Posto 7, na Jatiúca, onde acontecerão apresentações musicais, teatrais e performances. Representantes dos movimentos de mulheres e LGBTQIAP+ também vão discursar em defesa de uma sociedade inclusiva e que promova os direitos civis e democráticos.

Entre as várias entidades LGBTs que vão participar do ato, estão: ANTRA – Associação Nacional de Travestis e transexuais; ACTRANS – Associação Cultural de Travestis e Transexuais do Estado de Alagoas; Associação Arco-íris – Paripueira; Associação Nacional LGBTI+ Triângulo Rosa; Coletivo LGBT Comunista; Coletivo Mães Pela Diversidade – Regional Alagoas; Coletivo Pró LGBT O “Que” do Movimento – Visibilidade QIAP+; Coletivo Quilombo Púrpura; Diversidade Tucana – Regional Nordeste, Grupo Cultural Transhow; ABL – Articulação Brasileira de Mulheres Lésbicas; Levante Popular da Juventude – Setor de Diversidade; PSB – LGBT Socialista – Regional Alagoas; LGBT comunista e setorial de gênero do PCB; Diversidade Tucana – Regional Nordeste.

Algumas das entidades feministas que integram o ato são: Movimento de Mulheres Olga Benario, Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro, Setorial de Mulheres do PSOL, Grupo Mulheres pela Democracia, Marcha Mundial das Mulheres e Mulheres do MST e do MTST. Além de coletivos da juventude, como Levante, Afronte, UJC e UJR. Algumas centrais sindicais e frentes políticas também estão apoiando a manifestação.

Redação Alagoas