Igor Barradas
RIO DE JANEIRO – Por todo o mundo, estátuas de escravocratas, colonialistas e burgueses caem pelas mãos da classe trabalhadora. Enquanto isso, o revolucionário Vladimir Ilyich Ulianov, mais conhecido como Lênin, é homenageado por sua incansável luta travada pela libertação dos povos oprimidos. Na etapa do desenvolvimento histórico em que vivemos, essa atitude promovida pelos comunistas alemães ilustra perfeitamente a insatisfação e revolta com o sistema que nos é imposto e a esperança de um futuro melhor.
A morte do ex-segurança negro George Floyd despertou uma imensa revolta popular e indignação ao redor do planeta, colocando ao solo alguns destes símbolos forjados pelos exploradores. Monumentos de “heróis históricos”, que na realidade não passam de inimigos do povo, foram derrubados. O que falta agora é acabar com a escravatura moderna: o sistema capitalista. É preciso denunciar as péssimas condições de vida do nosso povo, as contradições do capital evidenciadas pela pandemia e continuar com o trabalho revolucionário em todo o mundo.
A crescente revolta e conscientização histórica que vêm sendo despertadas são um primeiro passo para reescrever a história, contada sempre pela narrativa dos dominantes. No futuro, a classe trabalhadora escreverá sua própria história de um ponto de vista das classes oprimidas.
O legado histórico e os ensinamentos de Lênin a respeito da importância da construção de um forte movimento operário e da ardente necessidade de uma revolução com caráter socialista permanece atual. É de fundamental importância a articulação e vanguarda política nesse momento em que a falência do capitalismo se torna exposta como uma enorme ferida.