Samira Góis
Já faz um ano que estamos vivemos a crise sanitária do coronavírus. Neste tempo, pôde-se sentir na pele a dor da perda e o descaso de Bolsonaro com a população brasileira de forma escancarada. A cada ida ao supermercado pagamos por mais para levarmos cada vez menos para a nossa alimentação. Enquanto o cenário de caos e miséria assola milhões de brasileiros(as), os grandes ricos continuaram acumulando patrimônio, às custas do suor e das vidas da classe trabalhadora. Diante disso, fica muito claro compreender a quem esse sistema serve. Aos pobres, trabalhadores e trabalhadoras, mães, negras e negros é que não.
Incerteza com o auxílio emergencial
Inicialmente, foram liberadas parcelas de R$ 600,00 para a população em vulnerabilidade. A pergunta desde o primeiro pronunciamento referente ao valor desse auxílio foi “ficar em casa? Como?” Esse valor mal paga o aluguel, quem dirá as demais despesas. Não bastasse, o valor foi reduzido para R$ 300,00, e em dezembro do ano passado decretado o término dos pagamentos.
Centenas de famílias já sofriam para garantir as despesas básicas do lar, e como se já não fosse o suficiente, ainda tem que lidar agora com a carestia, a cada dia que passa, é mais difícil colocar comida na mesa. Já se passaram três meses do ano de 2021 e ninguém sabe ao certo quem receberá o auxílio emergencial, de provavelmente R$ 250,00.
O governo federal faz chacota de nossas vidas desde o início da pandemia, visto que, com mais de três mil mortes por dia, de nada lhe importa. Após um ano, estamos novamente na fase vermelha, caminhando para um futuro incerto com a possibilidade de atingirmos a fase roxa. Sem garantia de vagas nos hospitais, testes de covid-19, sem auxílio emergencial, sem ao menos saber se iremos viver.
Tomam aquilo que nos é de direito. Moradia, alimentação, emprego. A derrubada deste governo é urgente. É uma questão de sobrevivência!
O questionamento que fica é: até quando nos negarão o básico?
Todos esses acontecimentos só servem para comprovar a instabilidade social do capitalismo, que está fadado ao declínio. Juntamente com as políticas neoliberais impostas pelo governo do ex-capitão Bolsonaro e seu ministro Paulo Guedes, além da política de exclusão de pobres, pretos e periféricos. O vírus da Covid-19, mesmo sendo algo inesperado para nós, poderia ser algo muito mais controlado e mitigado, desde que Bolsonaro estivesse disposto a trabalhar pelo seu povo.
Fica claro que o governo de Bolsonaro é um governo para os ricos e bilionários, que nessa pandemia lucraram muito mais com a morte e o desemprego. O povo brasileiro não aguenta mais sangrar constantemente e ser enfraquecido pelo estado, pela policia e seus patrões. Precisamos mais que nunca, juntar nossas forças como classe trabalhadora, de maioria no nosso país e combater com unhas e dentes os causadores de todas nossas mazelas atuais: Bolsonaro, seus deputados e senadores cumplices, enfim é o capitalismo tão defendido por este governo que nos deixa em situação de miséria e análogos à escravidão todos os dias.