Recentemente, a UNIVASF instalou um processo administrativo contra o Presidente do DCE, Bruno de Melo. Como forma de intimidar. Na nota, o presidente do DCE afirma que “Essa perseguição política não vai nos calar. Falaremos cada vez mais alto e cada vez mais longe…”
Redação PE
O atual interventor da UNIVASF( Universidade Federal do Vale do São Francisco), o sr. Paulo César Fagundes Neves, desde a sua nomeação por Bolsonaro, vem desrespeitando os princípios constitucionais da autonomia universitária. Este ataque à autonomia universitária é uma pratica corriqueira do atual governo dos generais corruptos e seus sócios maiores, os banqueiros.
Em nota, o DCE afirma que “Diante desta intervenção, temos demonstrado que não foi somente o ato de nomeação dessa gestão temporária uma ação antidemocrática, mas também a sua rotina administrativa, pautada em desmonte de políticas públicas conquistadas pelos estudantes, com inexistência de diálogo e uma administração não inclusiva. Tal gestão vai de encontro à realidade dos (as) estudantes do semiárido nordestino que vivenciam dificuldades imensas para terem acesso a uma educação pública de qualidade. Assim essa postura desvincula a Univasf de sua verdadeira missão de transformar a realidade social da Região.”
Ainda, segundo a nota: “ … em meio a essa realidade, as bolsas de 200 e 400 reais pagas a estudantes pobres da Univasf estão atrasando todos os meses. O prédio de aulas do Campus de Ciências Agrárias está interditado, assim como a biblioteca e os laboratórios, cujos espaços apresentam problemas estruturais. A construção da quadra do Campus São Raimundo está suspensa. A inauguração do Campus de Paulo Afonso-BA está há mais de 3 anos atrasada. A obra do Espaço de Arte, Ciência e Cultura, na orla de Petrolina arrasta-se há 10 anos. Em Salgueiro-PE, até hoje nenhum tijolo foi colocado para a construção do campus. O edital para seleção de novos bolsistas assim como o edital para preenchimento das vagas nas residências universitárias, até hoje, encontra-se sem previsão.”
Assim, só resta ao atual DCE e todas as pessoas democratas e comprometidas com a educação, denunciar as arbitrariedade da atual gestão, pois ” Diante de tudo isso, protestar é o mínimo. É nosso direito questionar e criticar a gestão de nossa universidade, o que não pode implicar processo visando à expulsão de estudante (s). Lutamos pela qualidade da educação pública que é paga com os impostos de todo cidadão brasileiro. “ Afirma a nota.
Recentemente, a UNIVASF instalou um processo administrativo contra o Presidente do DCE, Bruno de Melo. Como forma de intimidar. Na nota, o presidente do DCE afirma que “Essa perseguição política não vai nos calar. Falaremos cada vez mais alto e cada vez mais longe. Pedimos a solidariedade e o apoio de todas as pessoas e entidades que lutam pela democracia e pela qualidade da educação pública. Combateremos juntos (as) contra todo autoritarismo e resquícios da ditadura militar.”