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sábado, 27 de julho de 2024

Servidores municipais do Rio se mobilizam por valorização profissional

Categorias da saúde e educação se mobilizam por melhores salários e condições de trabalho no Rio. Profissionais da educação realizaram greve de 24h e aprovaram estado de greve. 

Felipe Annunziata | Redação Rio


TRABALHADOR UNIDO – Servidores públicos municipais se mobilizaram nesta quarta (1) a favor de reajustes salariais que garanta a recomposição das perdas impostas pela inflação. Professores, funcionários administrativos, médicos, agentes de saúde, enfermeiros e outras categorias foram para a porta da prefeitura, no Centro do Rio, exigir uma posição do prefeito. 

Eduardo Paes (PSD) tem na prática enrolado os servidores, prometendo apenas alguns reajustes em benefícios, o que na prática exclui aposentados e pensionistas. Para se ter uma ideia, nas Clínicas da Família, servidores da saúde convivem com a terceirização generalizada, demanda de trabalho muito maior que as condições de atendimento e falta de condições de trabalho.

Na educação, além de anos sem reajuste salarial, a prefeitura pouco tem atuado para dar estrutura aos profissionais da educação no processo de recuperação dos estudantes. Desde o início do ano, toda a rede municipal retornou ao ensino presencial. O Rio conta com a maior rede de educação básica da América Latina. 

Ato dos servidores públicos municipais em frente a Prefeitura do Rio nesta quarta (1). Foto: Jornal A Verdade

Greve na educação municipal

Antes do ato, os servidores da educação realizaram uma importante assembleia na quadra da Escola de Samba Estácio de Sá. Cerca de 800 profissionais da educação debateram e aprovaram um calendário de lutas em defesa da pauta geral do funcionalismo público. Por ampla maioria a assembleia também aprovou o estado de greve da educação municipal. 

Para Igor Andrade, diretor do SEPE – Regional 4 (Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação), “a mobilização de hoje foi muito importante para ampliar a construção de uma luta efetiva pela valorização profissional dos servidores e servidoras. Temos agora que continuar o trabalho junto às escolas para a construção de uma greve geral da educação no Rio se o prefeito não atender às nossas reivindicações.”

A Prefeitura do Rio, por sua vez, continua sem querer dar o que é de direito dos servidores que mantêm a cidade de pé. Mesmo com o aumento da arrecadação devido a inflação, e o dinheiro recebido pela prefeitura com a venda criminosa da CEDAE (Companhia de Água e Esgoto), a prefeitura se recusa a ampliar o investimento na saúde, educação e outras áreas fundamentais para o funcionamento dos serviços básicos da cidade.

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