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sexta-feira, 22 de novembro de 2024

UP é o partido que mais cresce no Brasil

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A UP é o único partido político brasileiro que está nas ruas fazendo lutas e, por isso mesmo, foi o que mais cresceu no último período, aumentando em 89% o número de filiados entre novembro de 2022 e abril de 2023. E isso sem direito a sequer um segundo de propaganda na TV e rádio, sem fundo partidário e enfrentando uma legislação antidemocrática.

Priscila Voigt | Diretório Nacional da UP


BRASIL – Em março deste ano, o Diretório Nacional da Unidade Popular (UP) iniciou a mobilização para o seu 3º Congresso, que será entre os dias 03 e 05 de novembro, no Rio de Janeiro. Várias tarefas foram apresentadas ao conjunto da militância, dentre elas, a necessidade de transformar o partido em um grande instrumento de massas socialista e antifascista. E capaz de organizar a luta em defesa dos trabalhadores e das trabalhadoras. Desta forma, filiar milhares de pessoas e organizar os núcleos de luta da UP são objetivos centrais do nosso 3º Congresso.

A UP é o único partido político brasileiro que está nas ruas fazendo lutas e, por isso mesmo, foi o que mais cresceu no último período, aumentando em 89% o número de filiados entre novembro de 2022 e abril de 2023. E isso sem direito a sequer um segundo de propaganda na TV e rádio, sem fundo partidário e enfrentando uma legislação antidemocrática.

A organização do Congresso tem sido um processo de construção coletiva, que envolveu todos os militantes do partido debatendo nos núcleos os documentos orientados: Resolução de Conjuntura, Convocatória do Congresso, Manifesto do Partido Comunista (K. Marx e F. Engels), Resoluções do 2º Congresso e as Teses ao 3º Congresso.

Dezenas de plenárias e congressos municipais e regionais foram realizados para eleger novos diretórios locais e os delegados para as etapas estaduais, todos debatendo a conjuntura internacional e nacional e a organização do partido, aprofundando a construção dos núcleos de base e a da nossa política de autofinanciamento como elementos centrais na nossa concepção de partido.

Já os Congressos Estaduais se ocuparam em discutir a tática do partido. Foram realizados 19 congressos, nas cinco regiões do país, além de plenárias no Amazonas e no Espírito Santo, onde estamos em processo de consolidação do trabalho.

Durante os debates, apresentou-se a necessidade de crescermos na classe operária e de filiarmos mais mulheres, negros e negras e pessoas LGBTIA+, que compõem hoje a parcela mais oprimida da população país, colocando a luta de classes sempre no centro da construção partidária, reafirmando nosso caráter anticapitalista, anti-imperialista e socialista.

Na luta do povo

A construção cotidiana das lutas em defesa dos interesses imediatos do povo trabalhador é outra diretriz do partido e tarefa do Congresso.

Seguindo esta orientação, participamos de diversas greves, ocupações e mobilizações dos trabalhadores, a exemplo da luta pelo piso da Enfermagem e, mais recentemente, da construção do Dia Nacional em Defesa dos Serviços Públicos e das Estatais, dando destaque para nossa atuação em São Paulo na construção da greve dos trabalhadores e trabalhadoras da Sabesp, CPTM e do Metrô contra as privatizações planejadas pelo governador fascista Tarcísio de Freitas. Ainda em São Paulo, nossos militantes construíram ativamente as greves estudantis na USP e na Unicamp.

Além dessas lutas, Leonardo Péricles, presidente nacional da UP, destaca ainda outros momentos marcantes nessa preparação, que ele mesmo teve oportunidade de presenciar: ‘‘A começar pelo ato em memória de Mãe Bernardete, realizado em Salvador, no sétimo dia do seu assassinato. Também a marcante plenária da UP na Universidade Federal do Amazonas, em Manaus, onde cerca de 50 pessoas se filiaram de um só vez à UP, num estado em que, até pouco tempo, tínhamos poucos militantes’’.

Como parte dessas lutas, convocamos também toda a militância a construir um grande ato nacional neste dia 21 de outubro, exigindo a punição de Jair Bolsonaro e dos generais fascistas, o aumento de 100% do salário-mínimo, o congelamento do preço dos alimentos, a revogação da Reforma Trabalhista e do arcabouço fiscal, e o fim da violência racista da polícia contra o povo preto e pobre, culminando com a sua desmilitarização.

Outra grande tarefa é garantir as finanças necessárias para a realização do Congresso Nacional. Assim, os estados devem cumprir com suas cotas de contribuição ao evento e os repasses mensais, além de garantir o deslocamento de suas delegações ao Rio de Janeiro, quando teremos a oportunidade de avançar na nossa organização partidária e na nossa tática de luta pelo socialismo a partir do acúmulo dos debates realizados desde o início de março nos núcleos, cidades e estados. Vamos construir um grande partido antifascista no Brasil!

Pelo Poder Popular e pelo Socialismo!

Matéria publicada na edição nº 281 do Jornal A Verdade.

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