“O novo mundo deve estar constituído por nações livres e independentes, unidas entre si por um corpo de leis em comum que regulem seus relacionamentos externos”.
Nesta frase de Simón Bolívar vêem-se os ideais de um homem que lutava não só pela libertação de um povo, senão que pela integração destes. Junto a José Martí, Bolívar foi um dos principais ícones de libertação da América do poderio do Império Espanhol.
No dia 24 de julho, lembraram-se os 229 anos deste revolucionário que tanto contribuiu para a libertação e integração dos povos latino-americanos.
Reunidos na Praça Bolívar e Abreu e Lima, na cidade, emancipada há apenas 30 anos, e que leva o nome deste outro revolucionário que também em muito contribuiu pela emancipação dos povos latino-americanos, Abreu e Lima, cerca de 100 participantes de diversos movimentos sociais, com o apoio da prefeitura do município, não só homenagearam Bolívar como saudaram o governo que tem assumido o compromisso de levar adiante as idéias deste revolucionário, implementando o que chamam de Governo Bolivariano: o governo da Venezuela e seu presidente Hugo Chávez.
Entre os participantes e organizadores estavam o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, MST; o Centro Cultural Manoel Lisboa, CCML, a prefeitura municipal de Abreu e Lima; a União dos Estudantes Secundaristas e Pernambuco, UESPE; o Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal Rural de Pernambuco, DCE-UFRPE / Odijas de Carvalho; o Centro de Estudos e Educação Popular, CEEP, de Paudalho; o Movimento de Mulheres Olga Benário; o Movimento de Luta nos bairros Vilas e Favelas, MLB, entre outros.
O ato contou não só com falações em homenagem, apoio e solidariedade, mas também com inúmeras apresentações culturais, que envolveram todos que passavam pela praça que puderam prestigiar o evento e sentir a integração dos povos através não só da luta, mas também da arte e cultura populares.
Thays Santos e Bruno Melo, Recife