Novos vídeos revelam que a prática de tortura é comum na rede de supermercados.
Redação
Jornal A Verdade
Foto: Reprodução/Google Maps
SÃO PAULO – Segundo caso de tortura realizado na Rede Supermercados Ricoy foi revelado nessa quarta-feira (4), em reportagem do jornal Brasil de Fato. Nas imagens, um homem aparece amarrado e com marcas de chicotadas.
Além dessa bárbara tortura, bastante semelhante ao primeiro caso revelado em que um jovem negro de 17 anos foi preso e chicoteado, os seguranças também torturaram psicologicamente uma criança. “Você vai ficar em uma cela cheio de moleques da sua idade, ou mais velho, tem uns lá que gostam de abusar de outro moleque. Olha que legal. Tem uns que vão te dar uma surra bem dada. Olha que legal”, ameaçou o funcionário.
As situações apontam, portanto, para uma prática comum da rede de supermercados Ricoy que se constitui como uma grave violação aos direitos humanos, além de relembrar os tempos sombrios da ditadura militar em que as forças armadas do Estado torturavam homens, mulheres, jovens e até crianças nos porões do DOPS (Departamento de Ordem Política e Social). Práticas como essa são inaceitáveis e devem enfrentadas com a radicalização das lutas populares. É inconcebível que um estabelecimento que sirva como sala de torturas continue funcionando e resultando em lucro aos seus proprietários.
Diante disso, a Rede de Proteção e Resistência Contra o Genocídio junto a outros movimentos sociais está convocando um Ato Contra o Racismo e Tortura no Ricoy, na Avenida Yervant kissajikiaK, Zona Sul de São Paulo, às 11h30 da manhã desse sábado, 7 de setembro.