O jornal A Verdade realizou entrevista com Radamés Cândido, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Limpeza Urbana da Paraíba (Sindlimp-PB), durante o 2º Congresso...
Apesar de realizarem um serviço essencial à população e continuarem, mesmo com a pandemia, nas ruas se expondo ao vírus e lidando com lixo contaminado, os trabalhadores da limpeza urbana do Rio de Janeiro não foram inseridos no grupo prioritário de vacinação.
Apesar da forte campanha contra a greve, os trabalhadores saíram vitoriosos com o acordo antes estabelecido, sendo agora cumprido pelo prefeito e expulsando as empresas privadas que não continuarão prestando o serviço.
“‘O que a gente quer não é aumento salarial, é a reposição inflacionária que já estava no nosso acordo coletivo do ano passado. Essa lei federal que ele [Gean] diz não vale para acordos firmados antes da pandemia: ele não tá pagando porque não quer. Ele tá devendo!” – Afirma David Felipe Conceição, de 20 anos, trabalhador da empresa, sobre os objetivos da greve.’”
A greve dos trabalhadores da limpeza urbana de Florianópolis iniciou nesta segunda-feira (15), após longo período de estado de greve, para reivindicar a manutenção de seus direitos, que estavam sendo atacados pelo governo Gean Loureiro em meio a pandemia. Os trabalhadores da limpeza urbana, categoria que presta serviço essencial à sociedade e que não teve suas atividades paralisadas em nenhum momento durante a pandemia, estando exposta aos diversos riscos que essa situação implica, exigiram o retorno do pagamento do terço de férias e do décimo terceiro, direitos do plano de carreira da COMCAP, além do direito dos trabalhadores a receber o auxílio-alimentação conforme acordo coletivo sem restrições.
Cansados de tanta exploração, os trabalhadores da limpeza urbana, organizados pelo SINDLIMP, decidiram em assembleia realizada às 5 horas da manhã do dia 15 de maio não trabalhar sem receber seus salários. A decisão paralisou por 24 horas as atividades da coleta de lixo na cidade e contou com 100% de adesão dos trabalhadores.
Os trabalhadores da limpeza urbana estão se organizando e passou a fazer patrulhas em diversas bases. Após a detecção de condições desumanas de trabalho, em especial nesse momento de pandemia do Covid-19, o Sindlimp lançou uma carta aberta à população na qual reproduzimos.