O congolês Moïse Kabagambe veio para o Brasil como refugiado político em 2014, fugindo da guerra e da fome com a família. Ao cobrar pagamento de dois dias de serviço no quiosque Tropicália, na Barra da Tijuca, o imigrante foi amarrado e morto a mando do gerente Luciano Martins de Souza.
É sabido que há muito tempo que grupos paramilitares conhecidos por “milicianos” dominam certos territórios das periferias do Rio de Janeiro. Também é sabido que esses grupos matam e torturam pessoas que se negam a pagar os valores cobrados por seus serviços e também aqueles que lutam contra esses grupos.