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sábado, 27 de julho de 2024

Israel proíbe Nações Unidas de visitar colonatos israelitas na Cisjordânia

Colonatos israelitas na CisjordâniaO Estado de Israel anunciou que rompeu os contatos com o Conselho das Nações Unidas para os Direitos Humanos (CNUDH) para evitar uma inspecção internacional aos colonatos israelitas na Cisjordânia.

Em termos práticos, a decisão significa que uma missão de informação do CNUDH que deveria avaliar a situação no terreno não poderá deslocar-se à Cisjordânia e não terá entrada permitida em Israel. “Não colaboraremos com eles”, declarou Yigal Palmor, porta voz do Ministério israelita dos Negócios Estrangeiros. O presidente do CNUDH qualificou esta decisão como “lamentável”. De acordo com Palmor também não haverá mais discussões, participações em encontros e visitas organizadas a Israel realizadas através do Conselho das Nações Unidas para os Direitos Humanos.

Israel não pertence ao Conselho das Nações Unidas para os Direitos Humanos, mas pode participar em reuniões e usar da palavra dentro de condições estabelecidas. Os Estados Unidos foram o único país do Conselho a votar contra a deslocação de uma comissão para averiguar a realidade dos colonatos israelitas na Cisjordânia, o maior obstáculo ao chamado “processo de paz”.

No passado dia 22, o Conselho condenou a criação de novas habitações para colonos israelitas tanto na Cisjordânia como em Jerusalém Leste. O primeiro ministro israelita, Benjamin Netanyahu, qualificou esta decisão e a intenção de visitar os colonatos como “hipócrita”, uma vez que o Conselho dispõe de uma “maioria automática contra Israel” e “não tem nada a ver com os direitos humanos”.

Avigdor Lieberman, o ministro israelita dos Negócios Estrangeiros, conhecido pelas suas posições racistas e xenófobas, afirmou que “não seremos atores num teatro de absurdo porque 70 por cento das decisões deste Conselho são hostis a Israel”. Lieberman pediu aos “países livres”, a começar pelos Estados Unidos, “para se retirarem do Conselho”.

Fonte: Be Internacional

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