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quinta-feira, 25 de abril de 2024

PCR realiza 6º Ativo Sindical

Com a participação de 80 militantes, o Partido Comunista Revolucionário realizou, nos dias 3, 4 e 5 de fevereiro, em Maceió, o 6º Ativo Sindical. A atividade teve como objetivo avaliar o crescimento do PCR e do Movimento Luta de Classes entre os trabalhadores, estudar o marxismo-leninismo e preparar o partido para o enfrentamento das consequências da crise econômica que o  capitalismo espalha pelo mundo.

Na sexta-feira, dia 3, foi exibido o filme “A História do Movimento Sindical Brasileiro”, que permitiu a todos os presentes conhecer a origem e o desenvolvimento da luta sindical em nosso país, como a greve dos 300 mil que conquistou importantes leis trabalhistas.

Também no dia 3, o plenário foi dividido em grupos para o estudo do  livro “Células de Empresa”. Todos os presentes destacaram a importância deste estudo, que permitiu identificar os passos necessários para fazer crescer o Partido e organizar os coletivos.

A noite da sexta-feira teve uma exibição de capoeira, que animou a todos os presentes e resgatou a memória de Zumbi dos Palmares e da luta do povo negro pela libertação.

No segundo dia do ativo, o camarada Luís Falcão, membro do Comitê Central do PCR e diretor do jornal A Verdade, apresentou um informe sobre a conjuntura nacional e internacional, destacando a incapacidade do capitalismo de acabar com as crises econômicas e a necessidade da construção mais acelerada das células comunistas nas fábricas e empresas, assim como a importância da atuação junto às mulheres trabalhadoras. “Para fazer uma Revolução, precisamos crescer e assumir a direção dos trabalhadores, pois a classe operária é a única classe verdadeiramente revolucionária e capaz de vencer os patrões”.

Ainda no dia 4, o Ativo recebeu a presença do camarada Edival Cajá, também integrante do Comitê Central do PCR, que falou sobre a atuação sindical do PCR durante a ditadura militar. O camarada Cajá destacou a atuação de Amaro Luís de Carvalho entre os camponeses, de Manoel Lisboa entre os operários, as dificuldades de atuar na clandestinidade e a abnegação dos militantes do PCR na construção do Partido na classe operária.

Após os informes, o plenário foi divido nos seguintes grupos: Serviços, Mulheres, Indústria e Serviço Público. O debate realizado nos grupos permitiu a troca de experiências das atividades desenvolvidas nos Estados e identificou o crescimento do nosso trabalho no movimento sindical.

A apresentação cultural desse dia ficou por conta do grupo de maracatu Afro-Caeté, que tocou belas canções, agitando todos os participantes do Ativo.

O dia 5, último dia do Ativo, foi dedicado aos informes do trabalho entre as mulheres, serviço público e registro sindical.Após os informes, os grupos voltaram a se reunir para estudar o documento da Conferência Internacional de Partidos e Organizações Marxista-Leninistas (CIPOML): “O Movimento Operário, nossas responsabilidades e tarefas”.

Na plenária final, foram votadas as propostas e resoluções que reafirmaram a necessidade da Revolução Socialista, diante da continuidade da crise do sistema econômico e político da burguesia, o capitalismo, que já deixou mais de 200 milhões de trabalhadores desempregados, um bilhão de pessoas passando fome e aumentou o número de pobres em todo o planeta, bem como o número de guerras.

As resoluções políticas do 6º Ativo Sindical do PCR ainda apresentaram o avanço das lutas dos trabalhadores no Brasil. Em 2011, realizaram-se mais de 600 greves em diversas categorias, numa demonstração da combatividade e da disposição de luta dos trabalhadores em nosso país.

Entre as tarefas principais, foi apontado o dever dos comunistas revolucionários de participar ativamente de cada greve, de cada passeata, levando o jornal A Verdade e a mensagem do PCR e do Movimento Luta de Classes (MLC). Porém, não basta organizar e apoiar as lutas sindicais. A libertação dos trabalhadores só irá ocorrer com o fim da propriedade privada dos meios de produção e com a criação da sociedade socialista. Por isso, uma de nossas tarefas é fazer crescer o PCR entre os trabalhadores, recrutando e organizando células e denunciando a exploração dos patrões e as injustiças do capitalismo.

Após a votação das propostas e resoluções, foi realizada uma avaliação da atividade, na qual se destacou, de forma unânime, a importância da realização do Ativo para ampliar o crescimento do PCR no movimento sindical e ganhar a classe trabalhadora para a Revolução. Ao final, foi entoado o Hino dos Trabalhadores, a “Internacional”, e o 6º Ativo do PCR terminou num clima de muita combatividade, disposição, camaradagem e fé na Revolução.

Redação

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