Pouco progresso nos países participantes da moeda única europeia, o Euro. A taxa média de desemprego, no mês de fevereiro – para os países que aderiram ao plano Euro – chegou a um número histórico. Cerca de 17 milhões de pessoas estão desempregadas em meio ao que é uma das moeda mais valorizadas do mundo.
A percentagem de desempregados é a mais alta para o mês de fevereiro dos últimos 15 anos. Dos trabalhadores europeus residentes em qualquer dos 17 países que submeteram-se ao Euro, 10,8% estiveram desempregados no mês de fevereiro deste ano.
A taxa é maior que os 10,7% registrados em janeiro. Somente em 1997, em meio a crise financeira asiática, a taxa pode ser comparativa. No início do segundo trimestre daquele ano, o desemprego chegou a abater 10,9% da população.
Menos moeda, mais arrocho
Penalizada pela crise capitalista da Europa, os trabalhadores tem vivido momentos de dificuldades. Todos os países – sejam “Euro” ou não – tem aumentado o arrocho salarial, tirado direitos trabalhistas e aumentado juros em meio a mais uma de centenas de crises do capital europeu.
Respondendo às agressões e com soluções à vista, sindicatos junto aos trabalhadores tem organizado greves gerais e manifestações gigantescas. Parecem querer tomar as rédas dos governos anti-populares.
Eduardo Augusto