Cerca de 200 estudantes da Universidade Federal de Campina Grande – UFCG Campus de Patos interditaram a PB 110 durante a manhã desta segunda-feira, dia 02. Os estudantes, na grande maioria do curso de odontologia, alegam falta de estrutura para aulas práticas através da clínica escola de odontologia. A manifestação começou por volta das 07:00 h. e permaneceu até ás 10:00 h. O portão da Universidade foi fechado e proibida a entrada de estudantes, funcionários e professores.
O presidente do Diretório Central dos Estudantes – DCE – UFCG, Edísio Leite compareceu a atividade e confessou aos presentes que a manifestação que está acontecendo no Campus de Patos é uma luta de toda a UFCG: “A nossa luta é por uma universidade que atenda aos interesses da sociedade. A falta de conclusão da Clínica Escola de Odontologia é um desrespeito aos estudantes e mostra a precariedade que a universidade está enfrentando pela falta de recursos e má gestão das autoridades”, confessou Edísio.
Estudantes do Curso de Medicina Veterinária presentes a manifestação também denunciaram a falta de material no Hospital Veterinário e nos laboratórios da UFCG – Campus Patos. O professor Edísio Azevedo relatou que os problemas na universidade têm consequências devido ao uma política implantada pelo governo federal que teve a adesão da reitoria da UFCG de forma incondicional. “Esse Campus não pode ficar brincando de formar profissionais. Sem ter uma clínica, sem ter um hospital veterinário que funcione, sem ter laboratórios. É preciso cobrar dessa diretoria e dessa reitoria o que eles disseram que iam fazer e não fizeram”, relatou professor Edísio.
Em contato com a imprensa, o diretor do Campus da UFCG em Patos, professor Paulo Bastos relatou que tudo que está ao alcance da direção e da reitoria tem sido feito. O problema, segundo o diretor, foi que a 1ª empresa responsável pela obra não cumpriu o acordo firmado e que a segunda contratada tem tido problemas nos prazos de entrega. O professor Paulo Bastos não definiu data para que a obra seja concluída.
João Paulo, estudante de odontologia, relatou que as manifestações vão continuar até que a reitoria defina prazos e cumpra, pois os que foram acordados nenhum foi cumprido.
Jozivan Antero
Fonte: Patos Online