UM JORNAL DOS TRABALHADORES NA LUTA PELO SOCIALISMO

quinta-feira, 28 de março de 2024

Estudantes de Belo Horizonte param o centro em memória a Edson Luis

Leia também

Estudantes de Belo Horizonte param o centro em memória a Edson LuisNo dia 28 de março, mais uma vez os estudantes de Belo Horizonte foram às ruas lutar por seus direitos. Relembrando a data da morte do estudante Edson Luiz Souto, covardemente assassinado pela ditadura, o Dia dos Estudantes em Luta foi comemorado por mais de 500 estudantes, organizados pela Associação Metropolitana dos Estudantes Secundaristas da Grande BH (AMES-BH), União da Juventude Rebelião (UJR) e diversos grêmios estudantis, que ocuparam as ruas do centro de BH.

A manifestação exigiu a efetiva implantação do meio-passe para todos os estudantes e o fim da burocracia criada pela prefeitura para impedir que os estudantes tenham acesso ao direito. “Como a prefeitura diz que vai atender os 90 mil estudantes de ensino médio público em Belo Horizonte, sendo que até agora 500 cartões foram feitos. A prefeitura ainda diz para os estudantes que solicitam o meio-passe que o prazo de resposta é de 90 dias. Com 3 meses de falta o estudante é reprovado. Cadê o compromisso com a educação”, cobra Gladson Reis, presidente da AMES-BH.

Os estudantes cobraram também mais investimento na educação pública, com o fim do pagamento da dívida pública. “A luta pelos 10% do PIB para a educação é uma bandeira central, pois hoje menos de 3% do orçamento é investido na área. Mas entregando 45% do orçamento para banqueiros através do pagamento da dívida pública é impossível colocar essa bandeira em prática” afirmou Thamires Duarte, presidente do grêmio do CEFET-MG e coordenadora da FENET.

“É importante darmos essa mostra de combatividade nesse dia 28 de março e relembrarmos a morte de Edson Luis e de vários outros estudantes mortos na ditadura militar porque mesmo com o fim da ditadura ainda é grande a repressão ao movimento estudantil” denunciou Cassio Reis, estudante do Estadual Central, escola em que dois diretores da AMES-BH foram presos a mando da direção por organizarem o movimento estudantil.

A passeata seguiu até a porta da prefeitura e, apesar do nó no transito do centro de BH, teve grande apoio da população de Belo Horizonte.

Redação MG

More articles

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Últimos artigos