O professor Mauro Célio leciona filosofia no Colégio Estadual Leopoldina da Silveira, localizado na Zona Oeste do Rio de Janeiro, e foi afastado após receber um processo por ter ajudado os estudantes a realizarem um ato pela climatização no colégio. No processo consta que o professor promoveu “movimentos revolucionários”, assim como diziam os militares no período da ditadura. Consta também que o educador teria colocado a vida dos alunos em risco, o que foi negado pelos responsáveis dos estudantes, que não foram chamados para dar seu depoimento.
Alguns depoentes não presenciaram o que aconteceu, tendo um deles, inclusive ameaçado uma representante da AERJ de “ir até as últimas consequências”, após ato realizado no colégio pelo retorno do professor.
Há também grande perseguição aos estudantes, questionamentos, e intimidações são frequentes no colégio. A mesma perseguição política que sofre o professor hoje sofrem todos os seus alunos e os representantes do movimento estudantil que verdadeiramente lutam por uma escola pública de qualidade e democrática.