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sábado, 2 de novembro de 2024

No Pará, ex-militares também serão julgados

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A Justiça Federal de Marambá, no interior do Pará, aceitou no último dia 30 de agosto denúncia contra dois militares que atuaram no Exército brasileiro entre os anos de 1964 e 1965 por crimes durante a Ditudura: o coronel da reserva Sebastião Curió Rodrigues de Moura, de 77 anos, e o major da reserva Lício Augusto Maciel, de 82 anos. Os dois são acusados pelo sequestro de militantes durante a repressão à Guerrilha do Araguaia, na região Sul paraense, na década de 1970.

O então major Curió comandou a repressão à guerrilha usando o codinome de Doutor Luchini. Ele é acusado pelos sequestros de Maria Célia Corrêa (Rosinha), Hélio Luiz Navarro Magalhães (Edinho), Daniel Ribeiro Callado (Doca), Antônio de Pádua Costa (Piauí) e Telma Regina Cordeira Corrêa (Lia). Os militantes foram capturados entre janeiro e setembro de 1974. Após serem levados às bases militares coordenadas pelo major, foram submetidos à tortura e seus corpos, até hoje, estão desaparecidos.

Já Lício Augusto Maciel usava, na época da repressão, o codinome de Doutor Asdrúbal e foi responsável pela captura de Divino Ferreira de Souza (Nunes), ilegalmente detido pelo Exército em 1973, André Grabois (Zé Carlos), João Gualberto Calatroni (Zebão) e Antônio Alfredo de Lima (Alfredo), todos também desaparecidos.

Da Redação

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