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quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Não à criminalização dos movimentos sociais! Abaixo a repressão!

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Não à criminalização dos movimentos sociaisA arbitrária prisão de cinco militantes de movimentos sociais que participaram das manifestações que tiveram início em junho pela Polícia do Rio de Janeiro, a mesma que sequestrou e desapareceu com o pedreiro Amarildo, que ocorreram segundo a polícia, por três deles serem “administradores da página Black Bloc RJ no Facebook”, não foi um caso isolado.

Durante as manifestações de 7 de setembro, cerca de 80 pessoas foram presas no Rio de Janeiro; 50 em Fortaleza; 40 em Brasília; 33 em São Paulo; 21 em Florianópolis; 31 em Recife e 30 em Belo Horizonte, além de outras dezenas de prisões em várias cidades, totalizando 525 presos, revelam uma escalada da repressão no país com o objetivo de calar a voz das ruas e impedir que o povo siga lutando por seus direitos e exigindo mudanças no país.

Não bastasse, essas prisões se somam aos sequestros relâmpagos ocorridos em Pernambuco, ao aumento da vigilância na internet, às bombas, balas e cães jogados contra os manifestantes e provocando centenas de feridos. Mais uma vez, os governos tratam a luta dos trabalhadores e da juventude como um caso de polícia e criminalizam protestos sociais.

Mas, como deixaram claro as milhares de pessoas que foram às ruas participar do Grito dos Excluídos não conseguirão. O povo não está mais disposto a aceitar passivamente a injustiça social, a exploração e a violência policial de um injusto sistema econômico e politico que exclui a imensa maioria da população e beneficia apenas uma minoria de ricos.

Conclamamos os sindicatos dos trabalhadores, as entidades estudantis e todos os movimentos sociais a continuarem nas ruas repudiando a repressão e exigindo o respeito à liberdade de expressão e de organização.

Anistia para todos os presos e perseguidos políticos desde o início das manifestações de Junho!
Fim da perseguição aos movimentos sociais e ao patrulhamento político na Internet!
Responsabilização de Sérgio Cabral e seu governo pelo desaparecimento do pedreiro Amarildo! Fora Cabral!

União da Juventude Rebelião (UJR)
Partido Comunista Revolucionário (PCR)

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