Com o tema “20 anos de luta e resistência popular”, aconteceu, entre os dias 25 e 27 de outubro, na cidade de Ipatinga (MG), o 5º Congresso Nacional da Central de Movimentos Populares (CMP). Ao todo, mais de 400 representantes de movimentos sociais de 18 Estados se reuniram para debater a conjuntura do País e os rumos da CMP para os próximos anos.
O congresso debateu as três teses apresentadas, que resgatavam a importância da CMP e apontavam as tarefas e desafios para o futuro. Eleita a tese-guia, os delegados e delegadas presentes se dividiram em grupos para discutir a organização da Central, seus eixos políticos, o balanço da última eleição e a conjuntura nacional. Diversas alterações foram propostas, entre as quais o repúdio aos leilões do petróleo, a defesa da punição aos torturadores da ditadura e a reafirmação do socialismo como bandeira de luta estratégica da CMP.
Nesse momento, a participação ativa e combativa da delegação do MLB, que reuniu mais de 60 companheiros e companheiras, foi determinante para apontar o caminho das lutas e da mobilização popular como foco principal da CMP.
O último dia foi reservado à votação das emendas e à eleição da nova Direção Nacional. Foram inscritas duas chapas, sendo a chapa 2 “Por uma CMP forte, plural, de luta e independente”, composta pela maioria dos movimentos presentes ao congresso, sagrada vencedora com 345 votos, contra 56 da chapa 1. Ao MLB coube a indicação de quatro membros titulares e um suplente à nova Direção Nacional da Central.
Os desafios da CMP estão traçados. Cabe agora à nova Direção e aos movimentos organizados levar a entidade de volta ao caminho das ruas pela transformação da sociedade.
Da Redação