A Chapa 1 – Sintrasef independente, classista, de base e de luta, composta pelas correntes e grupos que constroem a luta no dia a dia, entre eles o Movimento Luta de Classes (MLC), foi eleita para a direção do Sindicato dos Servidores Públicos Federais do Rio de Janeiro e ficará à frente deste importante sindicato no triênio 2014-2016.
A eleição foi realizada nos dias 11 e 12 de novembro, e contou com a participação de 2.728 eleitores. A Chapa 1 obteve 2.634 votos (96,5%), 68 foram em branco e 26 nulos.
Para Josemilton Costa, Secretário Geral da Condesef e integrante da Chapa 1, a participação dos servidores na eleição também serviu “para garantir que esta chapa continue o caminho que a diretoria anterior desenvolveu, que é a unidade por segmentos, a harmonia dentro do Sintrasef e o respeito entre base e diretoria. Já começaremos o mandato com uma grande mobilização em março para arrancarmos as nossas reivindicações”.
“Essa eleição com chapa única demonstra que o Sintrasef permanece na linha de um sindicato classista, combativo, que luta tanto pelos interesses da categoria como também para a construção de um país justo, soberano e socialista”, afirmou Victor Madeira, militante do MLC e que volta à diretoria do Sintrasef. “Esta chapa vai ter que ter o sentimento de organizar os servidores públicos para estarem nas ruas em defesa de um Brasil soberano”, completou.
Entre os principais objetivos da nova diretoria do Sintrasef estão reconquistar a data-base dos servidores, reposição integral das perdas salariais e aumento real, lutar pelo retorno da integralidade e da paridade entre ativos, aposentados e pensionistas, bem como pela incorporação de todas as gratificações aos salários, além de lutar pela negociação coletiva e pela tabela única no Poder Executivo.
A forte presença do MLC na diretoria, em conjunto com outros militantes sindicais, vai fazer a diferença na luta contra os ataques do Governo em 2014, ano em que os servidores públicos federais promoverão uma grande greve nacional por salários e dignidade profissional, por um Estado máximo para os trabalhadores e mínimo para a burguesia e seus lacaios.
Joaquim Adérito, militante do MLC/RJ