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sábado, 12 de outubro de 2024

Governo do Equador quer colocar partidos de esquerda na ilegalidade

Com uma resolução aprovada de última hora, o Conselho Nacional Eleitoral do Equador tenta colocar o Movimento Popular Democrático (MPD) na ilegalidade, afirmou o diretor nacional do partido, Luís Villacis, em resposta a resolução aprovada na manhã do dia três de julho.

Segundo o CNE, o MPD, o PRE, PRIAN e Ruptura, perdem seu registro eleitoral por não alcançar 4% dos votos válidos em duas eleições pluripessoais consecutivas. No entanto, Villacís assegura que o critério foi cumprido de acordo com o que está disposto na Constituição da República e no Código da Democracia, pois, “em 2013 tivemos 6% dos votos nas eleições pluripessoais, obtendo quatro representantes na Assembleia Nacional, nas províncias de Zamora, Morona, Orellana e um representante Nacional; em 2014, superamos 10% dos assentos, obtendo 36 conselheiros dos 221 cantões, em 28 cidades”.

O dirigente assinalou que a resolução do CNE é arbitrária, inconstitucional e ilegal porque atropela o Código da Democracia. “Esta resolução foi tomada em cumprimento das ordens do presidente Rafael Correa, que sonha em destruir o MPD”. Vamos impugná-la, manifestou Villacís, e declarou que a militância do MPD se declara em mobilização permanente para defender seu direito de participação e opinião.

Traduzido de: www.ecuadorlibrered.tk

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