UM JORNAL DOS TRABALHADORES NA LUTA PELO SOCIALISMO

quarta-feira, 13 de novembro de 2024

Manifestação unitária dos movimentos sociais acontece hoje em Quito

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Quase todas centrais sindicais do Equador, as principais entidades do movimento estudantil, camponês e dos indígenas, convocaram para hoje uma jornada nacional de mobilização. A mobilização promete ser uma das mais importantes desde a virada à direita do governo de Rafael Correa. Reproduzimos abaixo matéria do site Ecuador Libre Red:

Acontece nesta quarta-feira, 17 de setembro, a Jornada de Mobilização Nacional convocada pela Frente Unitária de Trabalhadores, esta mobilização foi respaldada por vários setores sociais.

É uma mobilização que expressa o repúdio dos trabalhadores ao Código Orgânico Laboral, código que retira a estabilidade dos trabalhadores, a livre sindicalização e a livre contratação. Os trabalhadores das empresas telefônicas privadas vão exigir que o governo respeite seus direitos sociais tal como dispõe a atual legislação. Os professores, por sua parte, participarão em rechaço ao congelamento dos salários por 3 anos consecutivos.

A juventude secundarista e universitária critica a eliminação dos subsídios ao transporte por parte do governo e rechaça a pretensão de eliminar a tarifa preferencial para estudantes.

Marcha_por_el_Agua_Frente_PopularOs dirigentes e a base da ECUARUNARI, principal entidade dos indígenas do país, afirmam que participarão ativamente desta marcha nacional, como um ato de resistência ante às políticas autoritárias, leis e decretos inconstitucionais executados pelo regime de Correa, para exigir seus direitos como a educação intercultural bilingue, o fechamento de escolas comunitárias e  o rechaço ao Tratado de Livre Comércio – TLC com a União Europeia.

A Mobilização Nacional é a expressão do rechaço à política equivocada de um regime  que beneficia os mesmos de sempre, à mesma direita que hoje se encontra no Governo. Os povos do Equador chegaram a respaldar o processo democrático em seu início, quando o governo não era nem autoritário nem perseguidor. Vamos defender e exigir direitos garantidos na Constituição de Montecristi, a qual hoje é dificilmente cumprida e, por isso, o governo quer reformá-la contra a vontade dos equatorianos.

Esta jornada é dos setores populares, professores, pequenos comerciantes, trabalhadores, mulheres, ambientalistas, médicos, estudantes, indígenas e camponeses, das organizações sociais, da esquerda revolucionária, pela exigência de uma vida digna, pelo direito de resistência e de luta por um Equador de todos.

Fonte:  www.ecuadorlibrerede.tk

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