A greve por tempo indeterminado, comandada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) e por seus 13 sindicatos filiados, entrou nesta quarta-feira, 04, no quarto dia, com novas adesões. O objetivo é barrar o processo de privatização em curso na Petrobrás e garantir os direitos já conquistados pelos trabalhadores.
A FUP, portanto, não reconhece as informações que vêm sendo divulgadas pela imprensa de que os petroleiros estariam pleiteando com a greve um reajuste de 18%. “Nossa greve não é por salários. O que move a categoria é a defesa da Petrobrás como uma empresa essencialmente pública, comprometida com a soberania nacional e com a vida dos trabalhadores”, ressalta o coordenador geral da FUP, José Maria Rangel.
Os 13 sindicatos filiados à FUP representam as principais bases operacionais do Sistema Petrobrás: 80% da produção de petróleo, 90% do refino e mais de 80% dos terminais de distribuição. O eixo da greve nessas bases é a Pauta pelo Brasil, onde os trabalhadores se contrapõem ao Plano de Negócios e Gestão da empresa, que prevê a venda de ativos, retirada de direito e o corte de mais de R$ 500 bilhões em investimentos.
Em Comunicado à População, divulgado no dia 30 de outubro, a FUP reitera que a luta dos petroleiros “é a favor da sociedade brasileira, pois o que queremos é que a Petrobrás, empresa que detém algumas das maiores reservas de petróleo do planeta, volte a ser a locomotiva do desenvolvimento nacional”.
Via Imprensa da FUP