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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Exposição no Rio homenageia Frida Khalo

 

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Desde o dia 30 de janeiro, o Centro Cultural da Caixa Econômica Federal expõe obras de Frida Khalo e outras quatorze artistas mexicanas no centro do Rio de Janeiro. A arte é o elo condutor da amizade entre essas mulheres nascidas ou radicadas no México. As histórias dessas vidas se entrelaçam nas 30 obras da exposição intitulada “Frida Kahlo: conexões entre mulheres surrealistas mexicanas”.

A exposição passou primeiro por São Paulo, onde foi visitada por mais de 600 mil pessoas, e ficará na capital fluminense até 27 de março.

Sob a tutela da pesquisadora Teresa Arqc, a mostra desnuda a parceria e a cumplicidade que havia entre Frida, María Izquierdo, Remedios Varo, Leonora Carrington, Rosa Rolanda, Lola Álvarez Bravo, Lucienne Bloch, Alice Rahon, Kati Horna, Bridget Tichenor, Jacqueline Lamba, Bona de Mandiargues, Cordélia Urueta, Olga Costa e Sylvia Fein. Transgressoras de regras e valores patriarcais, essas mulheres se uniram para contar através de sua arte suas histórias de luta e liberdade.

Criaram espaços para divulgar formas e temas sobre a natureza, o corpo, o erotismo, a mulher, a maternidade e o inconsciente. A ligação com o surrealismo e suas influências estéticas as mantinham fortes e unidas.

As cores vibrantes e sombrias em algumas peças artísticas, assim como a leveza e o colorido de suas roupas, refletem a dubiedade entre a realidade e o imaginário. O subconsciente é retratado nas telas e fotos. A teoria freudiana tem um grande peso na constituição do ideário surrealista que valoriza acima de tudo o desempenho da esfera do inconsciente no processo da criação.

A exposição retrata os conflitos entre a realidade e o imaginário. Entre o fato e o desejo. Influências e experiências de sofrimento e amor, dor e felicidade.        Um convite à reflexão sobre a importância da amizade, do companheirismo, da cumplicidade erguida e vivida por essas mulheres excepcionais que tinham o objetivo de transpor suas reais e imaginárias necessidades humanas.

Denise Maia, Rio de Janeiro

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