Neste ano, a edição do Grito dos Excluídos, realizado há 22 anos no dia 7 de setembro, contou com o reforço da bandeira do “Fora Temer”. Milhares de pessoas em todo o país foram às ruas: em São Paulo, o ato na Praça da Sé contou com a participação de 20 mil pessoas; em Fortaleza, 20 mil pessoas; no Rio de Janeiro, 10 mil pessoas; em Porto Alegre, 1.500 pessoas; em Maceió 2 mil pessoas; em Belém, 5 mil pessoas; em João Pessoa, 1.500 pessoas; em Natal, 10 mil pessoas.
Em Recife, cerca de 20 mil pessoas se concentraram na Praça do Derby e saíram em caminhada até a Praça da Independência. O ato foi o maior na cidade já registrado no Grito. Várias organizações e movimentos sociais foram às ruas gritar pela saída do golpista Michel Temer.
Durante todo o trajeto, os militantes da Unidade Popular pelo Socialismo (UP), do PCR, da UJR, do MLC, do MLB e do Olga Benario puxaram palavras de ordem e fizeram denúncias dos golpes que estão sendo realizados nas áreas de educação, saúde e nos direitos dos trabalhadores. Thiago Santos, membro da Comissão Nacional Provisória da UP, lembrou que “no Brasil só existem excluídos por causa do capitalismo. Os capitalistas do Brasil transformaram a economia do nosso país numa economia dependente do capital financeiro internacional. Somente com o poder popular que construa o socialismo no Brasil será possível a verdadeira independência do povo e o fim da exclusão de milhares de brasileiros”.
Vários atos têm tomado conta do país desde o afastamento definitivo de Dilma Rousseff da Presidência da República, e outros ainda estão marcados para os próximos dias. Os militantes também aproveitaram a ocasião para realizar uma grande brigada nacional de vendas do jornal A Verdade: apenas em Recife e Belém foram vendidos 126 e 100 exemplares, respectivamente.
Redação