Teto é uma ONG nascida no Chile em 1997 que trabalha com planos de desenvolvimento para comunidades pobres. Presente em 19 países da América Latina e do Caribe, a organização trabalha no Brasil nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Paraná.
O modelo de trabalho do Teto é simples: estudantes universitários montam equipes voluntárias de oito integrantes, em média, e atuam dentro de comunidades parceiras ajudando a fortalecer a organização comunitária e o desenvolvimento de projetos que visem melhorar as condições de vida dos moradores.
Todos os projetos desenvolvidos pelo Teto ocorrem em parceria com os moradores das comunidades, sendo esses os protagonistas do processo, ou seja, os voluntários servem apenas para ajudar os moradores a desenvolverem projetos sobre os quais se interessam e aos quais estão dispostos a se dedicar.
Dada a realidade brasileira com relação ao acesso à moradia, ao acesso à cidade, à infraestrutura e ao saneamento básico, os desafios dos voluntários e dos moradores são muito grandes. Como grande parte das comunidades em que o Teto trabalha são fruto de ocupações, a luta pela regularização da terra é o maior desafio enfrentado e o maior desejo dos moradores, o que demonstra claramente como a distribuição de terras no Brasil é extremamente injusta. Os trabalhadores e trabalhadoras não têm garantido um lugar para morar, tão pouco uma infraestrutura e acesso digno a serviços básicos, enquanto grandes propriedades continuam paradas nas mãos de uma minoria muito rica e sem cumprir qualquer função social.
Diversos projetos desenvolvidos pela ONG, como pavimentação e iluminação de ruas, construção de escadas, pontes e casas de emergência, entre outros, têm mostrado para os moradores que com organização, unidade e empenho nosso povo pode conquistar grandes melhorias em sua qualidade de vida. Nesse sentido, mesmo sendo uma organização totalmente apartidária, o Teto demonstra sempre sua preocupação em estimular os moradores a se envolverem ativamente na política, pois só o povo organizado é capaz de enfrentar as injustiças colocadas pelo sistema político e econômico em que vivemos, onde os recursos não são destinados a suprir as necessidades das mulheres e dos homens que trabalham, mas são usados para garantir o enriquecimento de uma minoria que controla os meios de produção e os recursos naturais mais valiosos.
A luta pela moradia no Brasil não se restringe apenas à luta por um teto onde as famílias possam se abrigar, mas sim por condições de moradia realmente dignas que incluam acesso a serviços essenciais como saneamento básico, fornecimento de energia elétrica e água, educação, saúde, transporte público de qualidade etc. Fica claro, nesse sentido, que a reforma urbana não é uma pauta isolada, mas sim parte de uma luta maior e mais profunda por uma mudança na forma como nossa sociedade é estruturada, uma luta pela superação da sociedade capitalista e pela construção do socialismo.
Redação São Paulo
Bom dia. Assisti ao trabalho de vcs na RPC. Tenho um trAbalho aqui em Curitiba, que talvez venha a colaborar com seu trabalho. BRASIL SEM FRESTAS CURITIBA. Revestimos casas em situação precária com placas feitas de cxs de leite. Ficam mantas térmicas que tiram do lixo toneladas de cxs. Talvez possamos fazer uma parceria e doarmos este material para que possam revestir o forro sem custo algum. Entrem em nossa página no face. BRASIL SEM FRESTAS CURITIBA. ESTAMOS A DISPOSIÇÃO DE VCS . MEU WATS 41 98449 5213 Tânia. Estamos juntos no medmo ideal. Trazer conforto e auto estima A estas pessoas. Vejam as fotos. O trabalho é muito bonito. Abraços