Trabalhadores contra a alta dos combustíveis e em defesa da Petrobras

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A greve dos caminhoneiros que se espalha com força por todo o Brasil é justa e legítima. Mostra que o povo brasileiro não aceita este governo corrupto e incompetente, que age em favor apenas dos grandes capitalistas.

O que está ocorrendo em nosso país é insuportável. Em 17 dias de maio, ocorreram 11 aumentos do preço da gasolina: o preço da gasolina subiu 16,08%; já o óleo diesel acumula alta de 12,3%. Desde que a nova política de preços para os combustíveis (com reajustes diários) foi adotada pelo governo, ocorreu aumento de 50% desde julho do ano passado.

Quem ganhou com esses aumentos? Os acionistas da Petrobras! Quem são eles? Banqueiros e grandes fundos de investimentos. O resultado é uma alta generalizada dos preços para aumentar os lucros dos que já são ricos.

Tudo isso é consequência da irresponsabilidade dos senhores Michel Temer e Pedro Parente (presidente da Petrobras), que desejam privatizar mais refinarias e sonham em vender de vez a empresa ao capital internacional. A Petrobras é estratégica para a economia e o desenvolvimento da Nação e deve deter novamente o monopólio da extração e do refino do petróleo brasileiro.

E O QUE DEVEM DEFENDER OS TRABALHADORES NESTA CONJUNTURA?

Para o Movimento Luta de Classes (MLC) torna-se mais que necessário o controle popular sobre os preços na economia nacional. Também não podemos deixar que os ricos e seu governo decidam congelar por 20 anos os investimentos em educação e saúde, imponham desemprego e arrocho salarial para milhões de trabalhadores, mas apliquem aumentos nos preço dos combustíveis de acordo com a variação do dólar, ou seja, de acordo com o que o governo imperialista de Donald Trump quiser.

O MLC defende ainda as conquistas históricas e o aumento salarial da categoria dos petroleiros, que vem sendo cada vez mais atacada pela direção do fantoche da burguesia Pedro Parente.

A luta de rua mostra que devemos organizar os trabalhadores para lutarem por seus direitos e realizar uma nova Greve Geral, como a de 28 de abril de 2017, para revogar a Reforma Trabalhista, sepultar a Reforma da Previdência e exigir controle dos preços e aumento nos salários.

Fora temer e os banqueiros!
Não à privatização da Petrobras!
Controle popular da economia!

MOVIMENTO LUTA DE CLASSES
24 de maio de 2018