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quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

Trabalhadores contra a alta dos combustíveis e em defesa da Petrobras

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A greve dos caminhoneiros que se espalha com força por todo o Brasil é justa e legítima. Mostra que o povo brasileiro não aceita este governo corrupto e incompetente, que age em favor apenas dos grandes capitalistas.

O que está ocorrendo em nosso país é insuportável. Em 17 dias de maio, ocorreram 11 aumentos do preço da gasolina: o preço da gasolina subiu 16,08%; já o óleo diesel acumula alta de 12,3%. Desde que a nova política de preços para os combustíveis (com reajustes diários) foi adotada pelo governo, ocorreu aumento de 50% desde julho do ano passado.

Quem ganhou com esses aumentos? Os acionistas da Petrobras! Quem são eles? Banqueiros e grandes fundos de investimentos. O resultado é uma alta generalizada dos preços para aumentar os lucros dos que já são ricos.

Tudo isso é consequência da irresponsabilidade dos senhores Michel Temer e Pedro Parente (presidente da Petrobras), que desejam privatizar mais refinarias e sonham em vender de vez a empresa ao capital internacional. A Petrobras é estratégica para a economia e o desenvolvimento da Nação e deve deter novamente o monopólio da extração e do refino do petróleo brasileiro.

E o que devem defender os trabalhadores nesta conjuntura?

Para o Movimento Luta de Classes (MLC) torna-se mais que necessário o controle popular sobre os preços na economia nacional. Também não podemos deixar que os ricos e seu governo decidam congelar por 20 anos os investimentos em educação e saúde, imponham desemprego e arrocho salarial para milhões de trabalhadores, mas apliquem aumentos nos preço dos combustíveis de acordo com a variação do dólar, ou seja, de acordo com o que o governo imperialista de Donald Trump quiser.

O MLC defende ainda as conquistas históricas e o aumento salarial da categoria dos petroleiros, que vem sendo cada vez mais atacada pela direção do fantoche da burguesia Pedro Parente.

A luta de rua mostra que devemos organizar os trabalhadores para lutarem por seus direitos e realizar uma nova Greve Geral, como a de 28 de abril de 2017, para revogar a Reforma Trabalhista, sepultar a Reforma da Previdência e exigir controle dos preços e aumento nos salários.

Fora temer e os banqueiros!
Não à privatização da Petrobras!
Controle popular da economia!

MOVIMENTO LUTA DE CLASSES (MLC)
24 de maio de 2018

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  1. Apareceu a pauta da greve das transportadoras.
    Zerar o PIS/COFINS ou a greve continua.
    A Câmara já aprovou o fim do PIS/COFINS até o fim do ano.
    O desfecho se apresenta sombrio.
    Se a greve perdurar pode haver uma justificativa para aumento da intervenção militar nos Estados com a justificativa de manutenção da ordem. (Pouco provável, mas..)
    Se o congresso aprovar a retirada do PIS/COFINS, haverá uma nova pauta no discurso para acabar com a previdência social, uma vez q esses são tributos importantes para a manutenção do sistema previdenciário e de assistência social e a redução tem impacto direto nas contas do INSS e outros.
    Se aprovarem a retirada do PIS/Cofins até dezembro, data q terminará a intervenção militar no Rio de Janeiro, no mês seguinte poderão retomar a discussão da destruição da aposentadoria. Essa pode se fortalecer com o discurso: “Ou reforma ou o combustível aumenta e teremos nova crise de abastecimento”. O que forçaria qlqr presidente a apoiar a maldita reforma, ovacionado pela tal “opinião pública”.
    Talvez eu esteja indo muito além, mas não podemos subestimar a capacidade de organização e articulação da elite brasileira.

    Lembrando que greve de abastecimento é uma tática recorrentemente utilizada pela burguesia latinoamericana para atingir seus desígnios.

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