Samba é resistência, já dizia Beth Carvalho, que nos deixou neste 30 de abril.
A mulher que se dedicou ao samba, que cantou Cartola, Nelson Cavaquinho, D. Ivone Lara, Nelson Sargento e tantos outros poetas das favelas e do povo, sempre lutou a favor da cultura brasileira e contra a exploração. Esteve nas lutas contra a ditadura militar e pela Anistia.
Elevou sua voz contra o golpe de 2016, a retirada dos direitos dos trabalhadores e o avanço do fascismo. Defendeu Cuba e Venezuela contra a política intervencionista dos Estados Unidos. Acreditava que só o Socialismo podia salvar a humanidade.
As rosas falaram e continuarão falando, por todas as nossas vozes.
Continuaremos firmes e determinados na luta em defesa da cultura brasileira e por um poder popular. Esta é a nossa homenagem a você, Beth.
Nayá Puertas, Rio de Janeiro