Dia 25 de julho é o dia internacional da mulher negra, latino-americana e caribenha e o dia nacional de Tereza de Benguela, líder quilombola e símbolo da resistência do povo negro.
Julia Soares
Unidade Popular Pelo Socialismo
Foto: Divulgação
SÃO PAULO – Ocorreu na República, bairro de São Paulo a “Marcha das Mulheres Negras”. O Movimento de Mulheres Olga Benario e a Unidade Popular pelo Socialismo em conjunto com outros movimentos marcaram presença para consolidar um ato expressivo neste dia 25.
As mulheres negras estão hoje na base da nossa sociedade, são maioria ocupando os piores cargos de trabalho, e as primeiras acertadas com os desmontes de direitos promovidas pelo governo do fascista Jair Bolsonaro e seus comparsas que cinicamente afirmam que não existe racismo e fome no Brasil.
Frente a essa realidade, o ato foi marcado por várias intervenções das organizações participantes em defesa do bem viver e de uma nova realidade. Na fala da companheira Danielly Milena, do Movimento de Mulheres Olga Benario: “Precisamos que nosso povo saiba que pode e deve ser poder para que possamos avançar” .
Além disso o ato foi marcado por apresentações artísticas, o grupo Ilú Obá de Min conduziu a marcha até a biblioteca Mário de Andrade onde ocorreu um sarau em homenagem à poetisa Tula Pilar, depois o ato seguiu demonstrando muita resistência e exigência de justiça pelos nossos que não puderam estar presentes.